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Capoeira de besouro

Paulo César Pinheiro
Discs: Capoeira

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Data sheet Discs

Seal	Quitanda / Biscoito Fino
Style	Capoeira
Original Edition Year	2010

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Paulo César Pinheiro (voz)

Mauricio Carrilho (guitarra, armonizaciones), Mestre Camisa (berimbau gunga), Lobisomem (berimbau viola), Luciana Rabello (cavaquinho), Celsinho Silva (pandeiro), Paulinho Dias (percusión)

Emotivo disco del excepcional y prolífico poeta y letrista Paulo César Francisco Pinheiro (Rio de Janeiro, 1949) en homenaje a Besouro Mangangá, considerado como maestro de maestos de la capoeira, que recoge las canciones del musical "Besouro Cordão de Ouro", escrito por él mismo y estrenado en 2006.

La belleza serena de las letras es ensalzada por el canto firme y la voz profunda y quebrada del poeta, en la que parece encarnada toda la experiencia y sabiduría contenidas en la popular danza/arte defensiva afrobrasileña.

Con el respaldo de los maestros de capoeira, Camisa y Lobisomem, que tocan el berimbau en todos los temas, es un disco de enorme importancia para la cultura popular, ya que son muy pocos los proyectos sobre este arte realizados con tanta calidad artística y técnica.

"Paulo César Pinheiro mostra os toques de capoeira feitos originalmente para o musical "Besouro Cordão-de-Ouro", uma homenagem ao maior capoeirista de todos os tempos da Bahia.
Besouro, nascido em Santo Amaro da Purificação, deixou seu nome gravado nas rodas de capoeira por esse Brasil inteiro. Metido em política, impunha respeito e temor aos poderosos daquele princípio de século XX na velha Bahia. Sua vida virou lenda. Além de capoeirista, também tocava violão e compunha sambas-de-roda e chulas.

Existe um samba, chamado Canto do Besouro, cujos versos de sua autoria "Quando eu morrer/não quero choro nem vela/ quero uma fita amarela/ gravada com o nome dela" fazem parte do samba conhecido de Noel Rosa, no qual nosso poeta escreveu a segunda parte. Outro refrão deste Canto do Besouro também foi usado por Paulo César Pinheiro em Lapinha (com Baden Powell) -sua primeira música gravada e sucesso na voz de Elis Regina- com a qual venceu um dos mais concorridos festivais de música popular, a Bienal do Samba, da TV Record, em 68, hoje um clássico da MPB.

Desta canção, Paulinho usou o refrão “Quando eu morrer me enterrem na Lapinha, calça-culote, paletó-almofadinha” para o Samba de Roda, ao qual acrescentou oito novos versos. Entraram também no musical mais dez canções, feitas para cada toque do berimbau."