Newsletter Subscription

Receive news and special promotions notices

Passos e assovio

Guinga & Gabriele Mirabassi*
Discs: MPB

In Stock

16,62 € tax incl.

Data sheet Discs

Seal Acoustic Music
Style MPB
Original Edition Year 2018
Instrumental

More info

Guinga (guitarra acústica, voz), Gabriele Mirabassi (clarinete)

Desde el extraordinario "Graffiando vento" de 2004, el versátil clarinetista italiano Gabriele Mirabassi (Perugia, 1967) se ha afirmado como el principal intérprete de la obra de Guinga (Carlos Althier de Souza Lemos Escobar) (Rio de Janeiro, RJ, 1950). Su depurada técnica y la vivacidad de su estilo, unidas a la calidez del timbre del instrumento, le permiten interpretar la sinuosidad de las melodías y las complejas armonías del compositor carioca con una fluidez y naturalidad asombrosas, que realzan toda la belleza de los temas.

Juntos de nuevo, 14 años después, nos regalan un segundo volúmen, en el que vuelven a mostrar su profunda afinidad musical al interpretar un repertorio que incluye dos temas inéditos ("Tangará" y "Mello baloeiro"), además de la canción que da título al álbum, compuesta junto a Paulo César Pinheiro en 1979, que nunca había sido registrada en disco por su autor.

"Guinga vem construindo obra tão sólida e requintada desde a década de 1970 que o cancioneiro do compositor e violonista carioca resiste a sucessivas releituras feitas pelo próprio Guinga ou por outros intérpretes sem perder o frescor.

Guinga invites Gabriele Mirabassi – Passos e assovio consegue dar sopro de novidade a um repertório que apresenta somente duas músicas inéditas em 12 faixas, com a ressalva de que a valsa que abre e batiza o disco, Passos e assovio (Guinga e Paulo César Pinheiro, 1979), nunca tinha sido até então registrada na discografia de Guinga. O sopro de novidade vem do toque preciso do clarinete do músico italiano Gabriele Mirabassi. Nem mesmo o encontro em disco do duo é inédito. Há 14 anos, o universo pop ouviu Graffiando vento (2004), álbum gravado em capela da cidade de Perugia, na Itália, a convite de Mirabassi.
Em Passos e assovio, o convite é retribuído por Guinga, como já explicitado no título bilíngue do álbum, de resultado tão belo quanto o do disco de 2004. A beleza vem da afinação entre dois músicos que se harmonizam na abordagem de temas antigos ou recentes como Avenida Atlântica (Guinga e Thiago Amud, 2017).
Não há notas jogadas fora, mesmo quando os toques do clarinete de Mirabassi e do violão de Guinga se agitam para reapresentar o choro Cheio de dedos (Guinga, 1996) e o baião Nítido e obscuro (Guinga e Aldir Blanc, 1993).

Ao contrário. As três valsas alocadas no início do disco – a já mencionada Passos e assovio, Odalisca (Guinga e Aldir Blanc, 1991) e Igreja da Penha (Guinga, 1994) – ganham registros precisos, econômicos, impregnados de lirismo e melancolia, traços também detectados na releitura de Noturna (Guinga e Paulo César Pinheiro, 1987) e que se afinam com o clima de modinha desta composição lançada em disco pela cantora Alaíde Costa.

Em Igreja da Penha, Mirabassi faz sutis improvisos, mas a cama jazzística somente é armada, de fato, em Ellingtoniana (Guinga, 2014) – e com toda propriedade, pois o samba-canção celebra o legado do compositor e pianista Duke Ellington (1899 – 1974), um dos pilares do jazz.

Improvisos à parte, o lirismo pauta o disco, inclusive quando Guinga e Mirabassi tocam temas já originalmente instrumentais, caso de Tom e Vinicius (Guinga, 2017). A propósito, onze das doze músicas do álbum Passos e assovio são ouvidas sem as letras escritas por Aldir Blanc e Paulo César Pinheiro para cinco composições do repertório.

Com exceção do Bolero de satã (Guinga e Paulo César Pinheiro, 1976), tema que perde intensidade e intenções sem os versos de Pinheiro, as demais fluem muito bem sem as letras. Porque, a rigor, a música de Guinga pode prescindir de letras e do canto, ainda que a única faixa cantada, a inédita Tangará (Guinga, 2018), reitere a beleza que pode haver, e quase sempre há, na voz de Guinga.

No fecho do disco, o também inédito acalanto Mello baloeiro (Guinga e Anna Paes, 2018) – tributo a Mello Menezes – comprova a imensa beleza melódica que faz de Guinga um dos maiores compositores brasileiros de todos os tempos por conta de obra alicerçada com tantas camadas harmônicas que consegue ganhar sempre um sopro de novidade em sucessivas abordagens como a feita por Guinga com o virtuoso clarinetista italiano Gabriele Mirabassi." Mauro Ferreira (g1.globo.com 20.09.2018)

Themes

CD 1
01
Passos e assovio
Guinga - Paulo César Pinheiro
02
Odalisca
Guinga - Aldir Blanc
03
Igreja da Penha
Guinga
04
Ellingtoniana
Guinga
05
Cheio de dedos
Guinga
06
Tangará
Guinga
07
Noturna
Guinga - Paulo César Pinheiro
08
Nítido e obscuro
Guinga - Aldir Blanc
09
Tom e Vinicius
Guinga
10
Avenida Atlântica
Guinga - Thiago Amud
11
Bolero de Satã
Guinga - Paulo César Pinheiro
12
Mello baloeiro
Guinga - Anna Paes