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Rique Pantoja & Chet Baker

Rique Pantoja & Chet Baker*
Discos: Jazz

Disponible

Ficha técnica Discos

Sello	Tropical Storm / WEA Latina
Estilo	Jazz
Año de Edición Original	1989
Instrumental

Más

Rique Pantoja (trompeta, voz), Chet Baker (piano, teclados, sintetizador, voz)

Mauro Senise (flauta), Michele Ascolese (guitarra), Sizão Machado o Marco Fratini (bajo) Bob Wyatt o Roberto Gatto (batería), Silvano Michelino o Stefano Rossini (percusión)

Grabado en el Studio Policiano, en Roma Italia, en 1984, en el estudio Nas Nuvens, en Rio de Janeiro, en 1985 y en el estudio Audio Patrulha, en São Paulo, en 1987.

"Eu estava trabalhando num clube, em Paris. Rique, José Boto e outros dois músicos tinham um grupo, Tempos Novos, que estava ensaiando todas as composições originais de Rique para gravar. Eles vieram ao clube e me falaram que queriam que eu participasse nesse disco. Então os conheci aos poucos. Fizemos um belíssimo álbum, chamado Chet Baker Meet Tempos Novos. Adorei aquele álbum, mas ele passou reto, foi quase como se não tivesse existido: não foi divulgado nem promovido pela gravadora. Era uma pequena gravadora, que não gastou nenhum dinheiro para anunciá-lo. Mais tarde, Rique estabeleceu o contato para minha ida ao festival no Rio, o Free Jazz Festival. Fui e passei um mês no Rio e São Paulo. Não há nada concreto, mas espero voltar ao Brasil algum dia." (Extracto de la entrevista concedida por Chet Baker a Maísa Lacerda Nazário, en París (Francia) el 3 de mayo de 1988 y publicada en el Estado de São Paulo quince dias después. En ese lapso de tiempo el artista falleció el 18 de mayo de 1988)

"Acho que ele não tinha a menor idéia do que era o Brasil, ele estava viajando por todo lado e não parecia ter nenhum envolvimento com os lugares que ia.
Chet, como é típico de um viciado, não tinha nenhuma relação com o que estava fora dele. Só pensava em a) conseguir drogas; b) conseguir tocar.
Ele não sabia nada sobre o Brasil, acho que nem sabia o que era bossa nova, gênero que de alguma forma se espelhou em sua música. O Rio de Janeiro, para Chet Baker, deve ter sido como Cleveland ou Detroit. Era qualquer lugar." James Gavin (autor de la biografía del artista "Deep in a Dream: The Long Night of Chet Baker" (2002) (Extracto de la entrevista a la Folha de São Paulo, publicada el 19.12.2002)