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Bons ventos

Bernardo Lobo
Discos: MPB

Disponible

Ficha técnica Discos

Sello	Biscoito Fino
Estilo	MPB
Año de Edición Original	2023

Más

Bernardo Lobo (voz, guitarra acústica, arreglos)

Humberto Araújo (flauta, saxo, arreglos de vientos), Luciano Maia (acordeón), João Ventura (piano, coros),Marcelo Camelo (piano, melotrón, guitarra eléctrica, bajo, batería, percusión, coros, arreglos, producción), Juca Cunha, Paula Cury, Marília Schanuel y Domingas Mascarenhas (coros).

Participación especial de: Ive Greice (voz).

Edición en formato Digipack.

"Em 2013, Marcelo Camelo migrou para Lisboa com Mallu Magalhães. com quem mantém vínculo afetivo desde 2008. Ao longo desses dez anos vividos na capital de Portugal, o artista carioca vem consolidando carreira de produtor musical, paralelamente à trajetória como cantor e compositor.
A excelente receptividade dos discos gravados por Mallu com produção de Camelo gerou convites para o artista nesse ofício exercido nos estúdios, longe dos holofotes.
Também radicado em Lisboa, Momo – nome artístico do cantor e compositor mineiro Marcelo Frota – convidou Marcelo Camelo para pilotar o quinto álbum do artista, Voá (2017).
Vocalista e guitarrista da banda cearense Selvagens à Procura de Lei, Gabriel Aragão também requisitou Camelo para dar forma no estúdio ao recente primeiro álbum solo do artista, Rua mundo novo (2023), lançado em junho.
Em outubro, o cantor e compositor carioca Bernardo Lobo se junta ao time de artistas com discos gravados em Lisboa com produção musical de Marcelo Camelo, no estúdio Estrela, mantido naquela cidade pelo hermano carioca.
É que, na próxima terça-feira, 3 de outubro, Lobo lança o oitavo álbum, Bons ventos, com oito músicas autorais formatadas por Camelo em Portugal.
Além de ter produzido o disco, Camelo tocou vários instrumentos – bateria, percussão, baixo, guitarra, piano e melotron – nas oito faixas de Bons ventos.
No álbum, Bernardo Lobo assina sozinho a música-título Bons ventos e apresenta parcerias com Nelson Motta (D.R.), Moyseis Marques (Arrebentação), Edu Krieger (No Leblon), Mu Chebadi (Do Rio de Janeiro) e Tiago Torres da Silva (Da janela, Na palma da mão e Vai e vem, esta também assinada por Humberto Araújo).
Curiosamente, Bernardo Lobo chegou a morar no mesmo prédio de Marcelo Camelo quando ambos residiam na cidade do Rio de Janeiro (RJ), no bairro do Leblon. Contudo, o elo profissional aconteceu somente quando ambos já estavam radicados em Lisboa." Mauro Ferreira (g1.globo.com, 28.09.2023)

"Bernardo Lobo lança "Bons Ventos", oitavo de sua discografia. Gravado em Lisboa, o álbum que leva o nome de uma canção inédita do compositor carioca no título, marca os 30 anos de carreira e os 50 de idade de Bernardo Lobo. O produtor é Marcelo Camelo, que participou da seleção do repertório e toca quase todos os instrumentos no álbum: piano, baixo, bateria e percussão.
Apesar de terem morado no mesmo prédio, no bairro do Leblon, Bernardo cruzou poucas vezes com Camelo no Rio de Janeiro. Anos depois, mesmo radicados em Lisboa, o dois só vieram a se encontrar quando surgiu a ideia de convidar o vocalista do Los Hermanos para produzir o novo álbum. "Consegui o contato do Camelo, contei a ele sobre o novo projeto e ele topou na hora, disponibilizando o seu estúdio, o Estrela, pra gente gravar”, conta Bernardo.
Na primeira visita ao estúdio, Bernardo Lobo mostrou uma pré-seleção de canções inéditas. "Mostrei 16 músicas para o Camelo escolher oito, e pedi que ele selecionasse as que ele achasse mais comunicativas. Quando ele retornou com a lista dele, era quase igual a minha".
As oito canções que fazem parte de "Bons Ventos" trazem parcerias de Bernardo com compositores diversos. Tiago Torres da Silva, poeta português que já compôs com Ivan Lins e Francis Hime, aparece em 3 inéditas. "Postei uma música minha nas redes sociais e o Tiago fez contato pra dizer que a gente tinha que compor em parceria. Passei a mandar melodias pra ele e acabamos fazendo umas 10 músicas juntos", lembra Bernardo. Uma delas é “Vai e vem”, melodia de Humberto Araújo e Bernardo Lobo, para a qual o português escreveu a letra, que faz uma analogia entre o samba e o fado. Já Edu Krieger e Moyseis Marques são parceiros antigos. Com Krieger, Bernardo compôs “No Leblon”: "Já tínhamos feito essa canção há muito tempo, agora era a hora de gravá-la". O samba com Moyseis chama-se “Arrebentação” e também estava guardado no baú de inéditas.
"D.R." é uma parceria bem humorada com Nelson Motta, que fala sobre as discussões que rondam sobretudo as relações amorosas: "O Nelsinho eu conheço desde criança. Um belo dia ele me ligou e disse 'Bena, tá na hora de sermos parceiros'. Em seguida me pediu pra mandar 3 melodias, ele escolheria uma para fazer a letra e mandar para a minha mãe, Wanda Sá, que estava gravando um disco à época. O mais engraçado é que eu sempre tenho melodias guardadas, mas quando o Nelsinho falou comigo eu estava envolvido com outras coisas, não andava compondo muito. Como não poderia deixar de atendê-lo, fui para o violão e fiz 3 músicas em dois dias! É uma honra pra mim ser parceiro do Nelson Motta”, pontua.
Com Mú Chebabi, Bernardo compôs a faixa que abre o disco, “Do Rio de Janeiro”. "O Mú é um grande amigo, além de parceiro. Ele passou uma temporada morando comigo, em Lisboa, e a gente compunha todos os dias. Fizemos cerca de 20 músicas nesse período. Essa tem uma história curiosa: o Mú refez a segunda parte da letra, que falava na África, tema que pode ser muito sensível, e eu adorei o resultado. Ela fala do Rio de Janeiro e de Lisboa, as duas cidades que eu amo. Ficou linda", finaliza Bernardo Lobo."