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Sem nostalgia

Lucas Santtana
Discos: MPB / Electrónica

Available now

18,49 € c/ imposto

Ficha técnica Discos

Selo Independiente
Estilo MPB / Electrónica
Original Ano Edição 2009

Mais informações

Edición europea (Reino Unido), de 2011 (con portada diferente de la brasileña, pero idéntico contenido musical).

Sorprendentemente intimista y meláncólico es el 4º disco del artista soteropolitano (Salvador, Bahia, 1971). Quien es sin duda uno de los más originales creadores de ambientes musicales de la última década en Brasil, “fusionador” de MPB, dance, funk Carioca y ritmos afro con los modernos recursos que ofrece la tecnología electrónica, ofrece su peculiar tributo a la Bossa nova, claramente dirigido a traspasar las fronteras brasileñas (ya está cantado en Inglés en su mayor parte), pero en el que destacan con especial fulgor los temas más bailables (“Super violão mashup” y el espectacular collage musical “O violão de Mario Bros.”)

"Desde os tempos de Dorival Caymmi e João Gilberto que o consagrado voz e violão é mais do que um formato, é praticamente um gênero musical no Brasil. A força dessa tradição é tanta que a fez parar no tempo, repetindo os mesmos caminhos sem sair do lugar.

Em “Sem nostalgia”, seu quarto disco, Lucas Santtana entorta as supostas regras e convenções do estilo, mostrando que é possivel ir bem além de simplesmente sentar no famoso banquinho, dedilhar as cordas e cantar. Todos os sons de “Sem Nostalgia” (com excessão dos ruídos de insetos, sampleados e orquestrados por Lucas) foram produzidos utilizando apenas a voz e o violão. Isso não significa que a gravação tenha ficado limitada a dois canais, ou mesmo que o uso de outros equipamentos -softwares, pedais, filtros, diferentes tipos de microfones e captação sonora- não pudessem ser utilizados para montar os arranjos.

A exemplo do que fez com o baile funk (no disco “Parada de Lucas”) e com o dub (em “3 sessions in a green house”), Lucas Santtana desafiou essa instituição musical, expandindo seus limites a partir da sua própria estrutura, de tal forma que, se você não soubesse, nunca diria se tratar de um disco de voz e violão. Explorando a tecnologia e as ferramentas disponíveis, esse “é um disco de voz, violão e ambiente”, como Lucas gosta de dizer. Foi essa postura que abriu os horizontes. Os músicos e produtores convidados experimentaram esse conceito de diversas formas.

Curumin tirou sons percussivos do violão, sampleou, carregou uma MPC e tocou as levadas de bateria de “Cira, Regina e Nana” e “Amor em Jacumã” (Dom Romão e Luiz Ramalho). O Do Amor traduziu sua sonoridade para apenas um instrumento e fez o violão soar como uma banda em “Who can say which way”. Kabo Duca tocou percussão no corpo do violão em “I can’t live far from my music” e Regis “Mr. Spaceman” Damasceno tocou violão de 12 cordas e é co-autor de “Recado pro Pio Lobato”, resposta a uma música do próprio Pio, “Recado pra Lúcio Maia”.

Para atingir resultados sonoros variados, as faixas foram co-produzidas por Lucas e diversos colaboradores. Com Berna Ceppas fez os climas atmosféricos e minimalistas de “Natureza #1 em mi maior” e “Hold me in”, onde uma trastejada do violão ecoa pelo espaço, como se fosse proposital.
“Who can say which way” foi produzida com Chico Neves, assim como “Ripple of the water”, gravada de madrugada, dentro da mata, no Jardim Botânico do Rio. Com Gustavo Lenza e Lucas Martins produziu as colagens sonoras de “Super violão Mashup” e com João Brasil a de “O Violão de Mario Bros”. Ambas foram construídas exclusivamente com samples de violões de Caymmi, Jorge Ben, Tom Zé, Novos Baianos, Gilberto Gil, Baden Powell e diversos outros. Mesmo que alguns trechos sejam mais identificáveis que outros, o resultado é algo original.

Buguinha Dub adicionou seus efeitos particulares em “Amor em Jacumã” e “Cira, Regina e Nana”, assim como fez Rica Amábis em “Recado pro Pio Lobato”. Arto Lindsay, costumaz parceiro de Lucas Santtana é co-autor de “Hold me in”, “I can’t live far from my music” e a bela“Nighttime in the backyard”. Nessa última, de pegada setentista, a produção delicada de Gil Monte, deixando os microfones bem abertos, permite ouvir Lucas tomar ar para cantar e os estalos provocados pela dicção da letra sendo sussurada. Com essas três músicas, o disco acabou tendo mais letras em inglês do que em português, uma novidade no trabalho de Lucas. De uma nova parceria, com o conterrâneo soteropolitano da nova geração Ronei Jorge, da banda Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta, surgiu “Cá pra nós”.

Quando o conceito se sobrepõe a musicalidade e as canções, um disco conceitual corre o risco de precisar vir acompanhado de uma bula para fazer sentido. Não é o caso aqui. Repleto de canções, “Sem nostalgia” se sustenta independentemente do conceito que o constrói." Bruno Natal (extraido del release de la edición brasileña)

Themes

CD 1
01
Super violão mashup
Lucas Santtana - Gustavo Lenza - Lucas Martins
02:42
02
Who Can Say Which Way
Lucas Santtana
02:41
03
Night time in the backyard
Lucas Santtana - Arto Lindsay
03:17
04
Cira, regina e nana
Lucas Santtana
04:22
05
Recado para pio lobato
Lucas Santtana - Regis Damasceno
03:16
06
 Hold Me in
Lucas Santtana - Arto Lindsay
05:02
07
Amor em jacumã
Dom Romão - Luiz Ramalho
03:34
08
I Can't Live Far from My Music
Lucas Santtana - Arto Lindsay - Arto Lindsay
03:39
09
Cá pra nós
Lucas Santtana - Ronei Jorge
02:34
10
O violão de mario bros
Lucas Santtana - João Brasil
01:38
11
 Ripple Of the Water (Para Nana)
Lucas Santtana
03:54
12
Natureza nº 1 em mi maior
Lucas Santtana
02:26