Sem produtos

A ser determinado Frete

0,00 € Impostos

0,00 € Total

Os preços estão com impostos incluídos

Finalizar

Produto adicionado ao seu carrinho de compras

Quantidade

Total

Existem 0 produtos no seu carrinho. Existe 1 produto no seu carrinho.

Total de produtos (taxa incl.)

Total do frete (taxa incl.) A ser determinado

Impostos 0,00 €

Total (taxa incl.)

Continuar comprando Finalizar Pedido

Novo

Promoções

Coleção Som da Gente

139,90 € 201,00 €

Todas as promoções

Boletim de subscrição

Receba notícias e avisos de promoções especiais

Advanced Search

pesquisar redefinir

Recomeçar

Tim Bernardes
Discos: MPB

Este produto não está mais em estoque

Ficha técnica Discos

Selo	Independiente / Tratore
Estilo	MPB
Original Ano Edição	2017

Mais informações

Tim Bernardes (voz, guitarras, piano, órgano, mellotron, bajo, batería, percusión, arreglos)

Marina Mello (arpa), Maria Beraldo (clarinete), Filipe Nader (souzafone, clarinete bajo, saxos), Douglas Antunes (trombón), Niels Van Heertum (eufonio), Felipe Pacheco Ventura (violín), Arthur Decloedt (contrabajo).

"Quem ouviu o terceiro e último álbum do trio paulistano O Terno, Melhor do que parece (2016), se deparou com a excelência pop de disco feliz que atestou o crescimento de Tim Bernardes como compositor. A grandeza de Recomeçar, primeiro álbum solo do vocalista e principal compositor d'O Terno, somente vai surpreender quem se recusou a perceber a evolução do artista paulistano por preconceito ou por pura ignorância. Bernardes apresenta um dos melhores discos deste ano de 2017 (e da década), mas na contramão da felicidade extrovertida do melhor álbum do Terno.

Diretor musical, produtor, arranjador e único compositor de Recomeçar, Bernardes orquestra sublime sinfonia da dor com elevação poética (...) Sem chão, sem conforto, sem paz, sem certezas, o artista apresenta safra de canções pautadas por angústias, tormentas, desilusões e desgastes emocionais. A tristeza é senhora na composição deste repertório que se engrandece no encadeamento de Recomeçar.

O poster-encarte da edição em CD de Recomeçar traduz visualmente esse sentimento de perda total que perpassa o disco. Metade do espaço preto é ocupada pelas reproduções das 12 letras e da ficha técnica de cada faixa. A outra metade nada traz, além do espaço vazio, como se alma do artista vagasse na escuridão. O falsete do canto de Bernardes corta a carne feito faca ao longo das músicas arranjadas em tom orquestral. Violões, harpas, violinos e sopros moldam a doída sinfonia de sentimentos embutidos em canções como a resignada "Talvez".
Ao mesmo tempo em que se pautam pela grandiosidade orquestral, os arranjos preservam paradoxalmente nas canções um intimismo que faz de Recomeçar um disco absolutamente pessoal. Mas universal por tratar de emoções, sentimentos e dores comuns a todos. Primeiro single do álbum, "Tanto faz" fez supor sentido político que se dilui no conjunto de canções de Recomeçar, disco que versa sobre relacionamentos em âmbito privado no tom sinfônico que embute referências da música folk norte-americana (...) Nessa espiral de dor de amor perdido e/ou represado, buscar a si mesmo pode ser a solução nem sempre encontrada de imediato. Na sequência, "Não" mostra que, por trás de todo o aparato sinfônico, há um compositor em estado de graça, há canções de verdade que se sustentam no toque do violão do artista (ainda que também haja em Não os recorrentes violinos de Felipe Pacheco Ventura).

Nessa sinfonia sublime, cordas, vozes, sopros e silêncios parecem ter sido milimetricamente calculados sem, contudo, deixar Recomeçar soar com disco cerebral. No permanente embate entre cabeça e coração, assunto de Incalculável, o disco expõe um artista à flor da pele. E, se há dor, é porque a vida não é filme, como reconhecem os versos de As histórias do cinema, peça fundamental dessa sinfonia de rara beleza que sobressai no universo pop brasileiro, elevando o nome de Tim Bernardes como um dos artistas mais importantes da atual geração." Mauro Ferreira (g1.globo.com 31.10.2017)