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Lindo sonho delirante - 100 discos psicodélicos do Brasil (1968-1975)

Bento Araujo
Livros: Música

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57,90 € c/ imposto

Ficha técnica Livros

Editorial Algo Mais
Estilo Música
Original Ano Edição 2016

Mais informações

232 páginas (21 x 20 cm, ilustrado en color) (Peso: 566 gr).

"O inventário fonográfico da produção psicodélica nacional compreende o período que vai de 1968, ano áureo da Tropicália, até 1975 e é valorizado pelo fato de o autor jogar luz sobre discos de grupos obscuros como o compacto simples lançado em 1968 por Suely e os Kantikus, banda efêmera liderada por Suely Aguiar, colega de Rita Lee no grupo feminino The Teenage Singers, formado em 1963, ou o compacto duplo O despertar dos mágicos, editado em 1969 pelo selo Dó Ré Mi, de Loyce & Os Gnomos, grupo paulista de rock psicodélico surgido em Limeira (SP) na segunda metade da década de 1960. Discos fora de catálogo e fora da história oficial como o álbum Nascimento (1974), do também fugaz quarteto paulista Perfume Azul do Sol.

O título do livro, Lindo Sonho Delirante, reproduz nome de música composta por Fábio com Carlos Imperial (1935 – 1992). Cantor paraguaio que se radicou no Brasil, Fábio lançou Lindo sonho delirante (L.S.D.) em 1968, em compacto simples cuja capa estampava as iniciais bandeirosas que passaram incólumes pela censura da época, como ressalta Araújo.

As resenhas dos 100 discos são breves, mas o autor contextualiza bem em três parágrafos tanto os discos quanto os cantores ou grupos enfocados. O conceito de psicodelia, no entanto, é bastante elástico no livro. Entra na seleção, por exemplo, o álbum duplo Clube da esquina (1972), no qual Milton Nascimento e Lô Borges deglutem influências de Beatles e do universo pop da época sem terem necessariamente criado um álbum psicodélico.

Liberdades à parte, é claro que os legítimos representantes do som lisérgico nativo, como o grupo pernambucano Ave Sangria (abordado por conta do mítico álbum de 1974), figuram no escrete do livro Lindo Sonho Delirante ao lado de nomes relevantes no gênero como Alceu Valença, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Mutantes, Rogério Duprat (1932 – 2006) e Secos & Molhados. Com leitura fluente e linda edição, luxuosa, bilíngue e impressa em papel couchê, com reproduções coloridas, em página inteira, de cada uma das 100 capas dos discos selecionados, o livro Lindo Sonho Delirante – 100 discos psicodélicos do Brasil presta real serviço à memória fonográfica nacional. (Mauro Ferreira, G1.globo.com)