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Um

Baby do Brasil
Discos: MPB

Disponible

19,36 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello BMG / RCA
Estilo MPB
Año de Edición Original 1997

Más

Baby do Brasil (voz)

9º álbum de la gran artista fluminense Bernadete Dinorah de Carvalho Cidade (Niterói, RJ, 1952) exvocalista del mítico grupo Novos Baianos, hasta ahora conocida como Baby Consuelo. Éste es su primer disco con el nombre artístico de Baby do Brasil.

"Agora que aposentou o "sobrenome" Consuelo, é hora de Baby do Brasil lançar o marco "Um" de sua carreira. Substituiu o apelido chicano por "do Brasil" -para "energizar essa coisa brasileira da gente"- e lança em abril "Um", um CD de... dance music.
Afastada do mercado fonográfico há seis anos, Baby retoma uma história começada em 1970, com a banda Novos Baianos, momento em que o samba e o rock se encontraram definitivamente na MPB.
Agora, mais pop que nunca, adotou o produtor americano Greg Ladanyi -que já trabalhou com Madonna, Jackson Browne, Toto e Dolly Parton-, chamou Marcos Suzano, Pepeu Gomes e Ivo Meirelles para tocar no CD, posou nua para a capa e se trata com medicina ortomolecular, para "tirar radicais livres do corpo".
Leia a seguir trechos da entrevista que Baby deu à Folha, no hotel Rio Palace, em Copacabana:
Folha - Como você define "Um"?
Baby do Brasil - Há uns nove anos, estive no estúdio Record Plant, em Nova York, onde fiz uma experiência de fusão de coisas brasileiras com "Lady Marmalade", da Patti LaBelle. Foi a primeira vez que experimentei a fórmula.
Aí fui fazer o caminho de Santiago e sabia que depois disso ia pintar o momento um, o nascimento. Estava me sentindo antiga, tinha que renascer. E o disco "Um" é o primeiro da Baby do Brasil.
Folha - Você já cantou músicas de Assis Valente e Waldir Azevedo e, agora que assumiu o nome Do Brasil, lança um disco de pop e dance music. A MPB bateu asas?
Baby - Não, tem muito berimbau, cuíca, percussão. Não quero fronteiras, eu sou ousada. Quero fazer um trabalho para todo mundo dançar dentro dessa vibração de mudança planetária.
Agora, estou num momento pop, não num momento brasileira. Há um ano e meio, eu danço toda noite. Preciso dançar. E nem sempre posso fazer muita festa só com samba. Por isso fiz questão do produtor americano. Eu queria essas influências, adoro dançar Tupac, Quincy Jones, Maxwell.
Folha - Vão acusar você de estar menos brasileira...
Baby - Vão, (canta) "disseram que voltei americanizada...". Eu e Carmen Miranda temos mais uma afinidade. Não nasci na Bahia e sou baiana, ela não nasceu no Brasil e é brasileira. Eu faço música para os sintonizados, os cosmocratas, os univérsicos. O resto é o resto, quem não gostar não gostou.
Folha - Por que posar nua no CD?
Baby - Já era hora de virar mulher. A vida inteira foi (canta) "Emília, Emília, Emília...". A Emília continua maravilhosa, mas virou mulher. Me toquei que tinha 44 anos e estava inteirona, como programei desde criança. Olhei para mim e falei "Obrigado, Senhor, tá tudo em cima". Estou no pique da minha adolescência.
Folha - Vão dizer que você está querendo aparecer...
Baby - Vão dizer mesmo. É um jeito de me mostrar, de chamar atenção? É, e está assumido. Qual é o pó? Acho ótimo que eu tenha condições de me mostrar com meia dúzia de filhos e uma neta de 5 anos. É um trabalho social. Estou linda, não adianta. Só quem não gostar do bonito ou tiver medo de ficar nu vai achar ruim.
Folha - Você faria plástica?
Baby - Já fiz, no seio, está cinco centímetros maior. E tirei uma bola no joelho, que eu não gostava. Uma lipo aqui, outra ali. Esse corpo é desta dimensão, eu quero tratar ele muito bem.
Folha - Vão dizer que a Baby da capa é fabricada no laboratório...
Baby - Não vão, porque a foto foi feita antes.
Folha - Por que você ficou tanto tempo afastada da música?
Baby - Eu de propósito saí de tudo que tinha conquistado antes. Zerei gravadora, editora, parei shows. Eu tinha que sair fora, fazer um balanço. E aí fui devagar.
Folha - "O Jarro", que fala sobre discos voadores, é autobiográfica?
Baby - O trecho "Naquele dia na Bahia/ debaixo da ponte de Piatã" é. Foi quando vi a primeira nave, aos 17 anos. É a maior viagem.
Folha - A sua geração de artistas, que passou pela revolução hippie e pelo regime militar, se dividiu entre os que se profissionalizaram, se tornaram empresários mesmo, e os que piraram. Você é pirada?
Baby - Não. Eu tenho meu lado pirado, de leve, mas não fiquei amarga com nada. Nem guerreei com aquela direita, sabia que aquilo ia cair. Eu tinha que crescer o meu lado cósmico, a cosmocracia, cada um fazendo sua parte o melhor possível em prol do todo, porque o todo é um. E só decola se estiver todo mundo junto no um.
Folha - Qual sua melhor lembrança da época dos Novos Baianos?
Baby - O sítio comunitário. Foi um momento incrível da nossa vida. Todos os artistas iam para as festas juninas do sítio, eu me lembro de ver Caetano e Marina comendo carambola no pé, de madrugada. Foi o meu laboratório." Pedro Alexandre Sanches (Folha de S.Paulo, 01.03.1997)

Temas

CD 1
01
Sexy sexy
Baby Consuelo (Baby do Brasil) - De Harris - Paul Fishman - Charleotte Kely
04:05
02
Um
Baby Consuelo (Baby do Brasil)
04:01
03
Mil maneiras
Baby Consuelo (Baby do Brasil) - Pepeu Gomes
Pepeu Gomes
05:06
04
Baby toque
Baby Consuelo (Baby do Brasil) - De Harris - Paul Fishman - Yazz
04:08
05
Love sex fone
Baby Consuelo (Baby do Brasil) - De Harris
0:03:53
06
Fazendo charme
Baby Consuelo (Baby do Brasil) - Pepeu Gomes - Paulo Casarin
Pepeu Gomes
04:25
07
Divina orgia
Baby Consuelo (Baby do Brasil) - André Gomes
04:37
08
Bárbara, Bárbara
Baby Consuelo (Baby do Brasil)
05:06
09
O jarro
Baby Consuelo (Baby do Brasil) - André Gomes
04:38
10
Miracles (Milagres)
Jody Davidson - Baby Consuelo (Baby do Brasil)
04:58