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O bidú - Silêncio no Brooklin

Jorge Ben Jor
Discos: Samba-rock

Disponible

Ficha técnica Discos

Sello	Movieplay
Estilo	Samba-rock
Año de Edición Original	1967
Bailable

Más

Jorge Ben (voz, guitarra de 12 cuerdas, arreglos)

The Fevers: Miguel Plopschi (saxo), Cleudir Borges (teclado), Almir Bezerra y Pedrinho Sousa (guitarra eléctrica), Liebert Pinto (bajo) y Lécio do Nascimento (batería) (excepto en "Frases" y "Quanto mais te vejo" en las que el acompañamiento es del Jorge Ben Trio)

Edición brasileña de 1992, del disco lanzado originalmente en Brasil en 1967 por el sello Artistas Unidos (y casi simultáneamente en EEUU, Canadá y Japón con el título "From Brazil").

Controvertido 5º álbum del gran artista carioca Jorge Duílio Lima Menezes (Rio de Janeiro, 1942), inicialmente conocido artísticamente como "Jorge Ben" y a partir de 1989 como nombre Jorge Ben Jor.

"Em 1967 Jorge Ben encontrava-se em São Paulo, morando com o cantor Erasmo Carlos em seu sobrado na Rua Kansas 239, no bairro do Brooklin. Nessa época deixou a gravadora Philips Records e resolveu iniciar a gravação de seu novo álbum, sob contrato da pequena gravadora Artistas Unidos (selo da Fábrica de Discos Rozenblit). Os ensaios na casa do Brooklin iam até tarde da noite e passaram a incomodar os vizinhos. Um deles gritou em diversas ocasiões "Silêncio no Brooklin!", interrompendo Jorge Ben em várias ocasiões. Posteriormente Ben batizou o álbum como "O Bidú - Silêncio no Brooklin" (sendo Bidu apelido dado a Ben na época).
Em 1966 Jorge Ben rompeu com o movimento Bossa nova e acabou atraído para a Jovem Guarda por intermédio de seu amigo Erasmo Carlos. Sua "adesão" acabou não sendo bem aceita pela crítica sediada no Rio de Janeiro e expoentes do samba. Naquela época Ben e a Jovem Guarda chegaram a anunciar a criação do subgênero "Samba Jovem". Dessa forma, O Bidú: Silêncio no Brooklin foi fortemente criticado no Rio de Janeiro." (Wikipedia)

"...Em primeiro lugar, dou conta de um som horrível que envolve as 12 faixas. Depois, da péssima seleção musical, onde nada escapa ao medíocre. Contam-se, ainda, os falsos e lamentáveis arranjos, o acompanhamento e a interpretação, tudo em um primarismo impressionante." Juvenal Portela (Jornal do Brasil, 16.06.1967)

"...É triste ouvir-se um LP como este último de Jorge Ben. A música que projetou o rapaz era inspirada, de boa qualidade e principalmente marcada por um ritmo vivo e pessoal. De lá pra cá a qualidade das composições de Ben caiu vertiginosamente...Consegue com suas composições, ficar num limbo entre coisas como iêiêiê, chanchado, bailão e até mesmosamba. É triste essa fase, justamente quando Chove Chuva e Mas que Nada fazem sucesso no exterior." Mauro Ivan (Correio da Manhã, 02.07.1967)

"... Do primeiro ao último sulco do LP, nada encontramos que valha a pena ser ouvido..." L.P. Braconnot (Tribuna da Imprensa,05.07.1967)