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Em perfeita vibração

Reppôlho
Discos: MPB

Disponible

16,62 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Leblon Records
Estilo MPB
Año de Edición Original 1994

Más

Reppôplho (percusión)

Marcelo Neves (saxo), João Bosco (piano), Fernando Moura o Marcos Farias (teclado, producción), Alex Meireles o Jean Pierre (teclados), Paulinho Guitarra o Davi Moraes o Manassés o Pablo (guitarra eléctrica), Jacaré o Marcelo Mariano (bajo), Jaburu o Elber Bedaque (batería), Marisa Alfaia, Jussara y Betina (coros).

Segundo álbum como líder del percusionista Reppoôlho (Givaldo José dos Santos) (Recife, Pernambuco, 1956)

"Multi-instrumentista (percussionista), arranjador, cantor, compositor, produtor, pesquisador de cultura afro-brasileira e escritor.
O pseudônimo “Reppolho”, lhe foi dado, ainda na infância, por seu Everaldo, amigo de seu pai, pela simples razão de ser um garotinho bem gordinho, redondinho, mais parecido com um repolhinho.
Nasceu no bairro de Água Fria, comunidade de grande concentração de terreiros de Xangô (candomblé pernambucano de ascendência comum, jeje-nagô, aos da Bahia e do Rio de Janeiro), terreiro no qual a mãe, Maria Isabel dos Santos – descendente de escravo e filha-de-santo, frequentava.
Aos dez anos, em 1966, tinha a mania de batucar nos pratos usando colheres e garfos, tentando descobrir ou tocar algum ritmo. Poucos anos depois já fazia seus próprios brinquedos musicais, instrumentos construídos com latas de manteiga, borracha de câmara de ar de pneus velhos do caminhão que o pai trabalhava, usados como pele para os tambores. Esses instrumentos – rudimentares – eram usados nas Troças (espécie de bloco de sujos recifense) que organizava e desfilava pela rua onde morava com os pais, irmãos e a avó materna.
No ano de 1974 começou a tocar bongô integrando o grupo musical Karutana, também integrado por Vavá Melo (voz e violão), Wellington Santana (baixo), Ítalo Mario (sax) e Sérgio (viola de dez cordas). Anteriormente só ouvia, e reconhecia o som do instrumento, o bongô, através de discos de rumba ouvidos por seu pai, caminhoneiro de profissão. Dois anos depois, em 1977, deixou os estudos e a profissão de tipógrafo e a partir deste ano passou a trabalhar como percussionista na cena noturna da cidade de Recife, apresentando-se com diversos grupos e artistas locais em bares, churrascarias e projetos musicais alternativos. No ano seguinte, em 1978, participou do primeiro “Festival da Cantoria Nordestina”, promovido pela TV Globo e dirigido pelo cantor e compositor Paulo Diniz. No festival a composição “Nó de Jurema”, de Tony Pereira, composição classificada em 4º lugar no certame. Neste mesmo ano ingressou na banda de baile Os Tártaros, de grande importância local.
No ano de 1979 mudou-se para o Rio de Janeiro a convite do pianista, cantor e compositor Johnny Alf, com quem passou a trabalhar como músico percussionista. Neste mesmo ano participou da trilha sonora da peça “Ah, Ah, esperança”, escrita por Neuza Navarro e Biza Vianna, com direção de Neuza Navarro em parceria com o cineasta Zózimo Bubul.
No início da década de 1980 integrou a Banda da Colina, nome escolhido tendo em vista que a maioria de seus integrantes residia na Rua Maria Angélica, no Jardim Botânico, bairro da Zona Sul carioca. O grupo vocal-instrumental era integrado por Victor Biglione (guitarra), Reppolho (percussão), Raul Mascarenhas (sax e flauta), Paulinho Sauer (piano e voz), Magro Drums (bateria), Luiz Alves (baixo), Edison Luiz (violão e voz) e a cantora americana Danya. A banda estreou em show na pista de gelo do Barra Shopping e não chegou a deixar registro fonográfico, sabendo-se apenas que possuía um repertório autoral explorando ritmos brasileiros como ijexá, samba, frevo e marchinha.
Em 1981 ingressou na banda do Gilberto Gil. Neste mesmo ano, de 1981, acompanhou Milton Nascimento, ao lado do baterista Robertinho Silva e dos Mestres Darci do Jongo da Serrinha (do Rio de Janeiro) e Caboclinho, na primeira montagem da ópera negra “Missa dos Quilombos”, no Recife, em Pernambuco. Em 1982 participou do show solo instrumental do baterista Robertinho Silva, no Parque Carlos Lacerda, mais conhecido como Parque da Catacumba, no bairro da Lagoa, no Rio de Janeiro, como integrante da banda formada por Aleuda (voz e percussão), Cacau (sax), Oberdan Magalhães (sax), Paulinho Trompete (trompete), Reinaldo Arias (teclados) e Paulo Russo (baixo).
No ano de 1984 fez parte, como percussionista, da trilha sonora do filme “Quilombo”, de Cacá Diegues, composta por Gilberto Gil. O filme foi baseado no ensaio “Palmares, a Guerra dos Escravos”, de Décio de Freitas e ainda no romance “Ganga Zumba”, de João Felício dos Santos. Neste mesmo ano, de 1984, o cantor e compositor cearense Ednardo compôs a trilha para “Luzia Homem”, filme dirigido por Fábio Barreto e baseado em livro de Domingos Olímpio, trabalho no qual participou da gravação como percussionista.
Em 1986, participando do show de entrega do “Troféu Golfinho de Ouro” a Gilberto Gil, realizado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, foi instado pelo roteirista e diretor do espetáculo, Ricardo Cravo Albin, a vestir-se como os demais músicos do conjunto, com o que, a contragosto, concordou. Entretanto, na segunda parte do show, não resistiu e tirou a camisa, marca registrada em suas apresentações públicas.
Em 1987 participou, integrando a banda de Gilberto Gil, do “Festival de Música da Cidade de Valadeiros”, em Cuba. Na ocasião, ganhou de presente do cantor e compositor cubano Pablo Milanês (um dos mais cultuados artistas do movimento musical Nueva Trova Cubana) um conjunto de batas: tambor usado na santeria cubana. Neste mesmo ano, de 1987, compôs a trilha sonora do curta-metragem “João Cândido, Um Almirante Negro”, de Emiliano Ribeiro, estrelado por Marieta Severo, Nélson Xavier, Antônio Pompeu, José Joffily e com fotografia de Walter Carvalho. O filme foi apresentado na mostra paralela do “Festival de Cannes” em 1988, ano em que foi o convidado especial do maestro Paulo Moura a participar da “Semana de Comemoração dos 100 anos da Abolição – 1988”, em concerto erudito, na peça “Arredores da Lapa”, composta pelo próprio maestro, na qual atuou como o principal solista, ao lado das orquestras sinfônicas de Brasília, Bahia e Vitória, capital do estado do Espírito Santo.
No ano de 1989 lançou, pela gravadora Warner, o primeiro disco solo, “Tribal tecnológico” acompanhado pela Banda Origem (...)"

Temas

CD 1
01
Discriminação
Reppôlho
03:00
02
Perfeita vibração
Reppôlho - Jane U. - Tavinho Paes
04:40
03
Baque virado
Reppôlho
03:05
04
Encontro fatal
Reppôlho
04:01
05
Toca congueiro
Reppôlho
03:06
06
Menor abandonado
Reppôlho
03:51
07
Sedução
Reppôlho
04:02
08
Ficar à toa
Reppôlho
04:22