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Bate o mancá (O povo dos canaviais)

Silvério Pessoa
Discos: Folclore del Nordeste (Pernambuco)

Disponible

13,17 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Natasha
Estilo Folclore del Nordeste (Pernambuco)
Año de Edición Original 2001

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Silvério Pessoa (voz)

Participación especial de: BNegão, Bonsucesso Samba Clube, Digital Groove, Jacinto Silva, Lirinha, Lula Queiroga.

Edición original brasileña.

El primer álbum en solitario del cantante y compositor Silvério Pessoa (Carpina, Pernambuco, 1962) exvocalista del grupo Cascabulho, es un sentido homeanje a uno  de sus ídolos musicales: Jacinto Silva (Sebastião Jacinto da Silva) (Palmeira dos Índios, Alagoas, 1933 - Caruaru, Pernmbuco, 2001) cantante y compositor, maestro del coco de roda.

"A opção de Silvério Pessoa por um projeto inteiramente dedicado à obra de Jacinto Silva - ao invés de dar maior vazão à criatividade exibida no Cascabulho, no qual utilizava o tradicionalismo como base para um som ao mesmo tempo regional e universal - podia parecer um passo para trás. Entretanto, ao se ouvir O Povo dos Canaviais, primeiro álbum do projeto Bate o Mancá, fica claro que Silvério optou mesmo foi por manter a coerência de sua trajetória individual. Ao reverenciar a obra de Jacinto, referência básica em sua história musical, o ex-Cascabulho "faz as pazes" com seu passado e lasca um verdadeiro compêndio de forró. Sim, pode-se apelar para o rótulo "genérico" de forró para o álbum, pois, guiando-se pelas próprias palavras de Jacinto (sampleado na abertura de Puxe o Fole Zé), "forró é uma seqüência de ritmos nordestinos: xaxado, coco de roda, baião, o xote (...) Esses ritmos todos é que significam o forró". E todas essas gradações se sucedem no álbum. Do arrasta-pé legítimo (Casa de Aranha, Carreiro Novo, Pra Rapaziada), ao coco mais cadenciado (O Cantador, Coco na Paraíba, Gírias do Norte), até o sambinha de roda (Sabiá da Mata) e o xaxado movido a pífanos (Rabo de Saia). Ao emoldurar as canções de Jacinto, Silvério foi reverente - o que dá até um tom divertido aos arranjos, que em geral não escapam da sombra dos originais. As ousadias se restringem a um ou outro riff de guitarra distorcida. A exceção foi a recriação de Amor de Capinheiro, na qual o tom de denúncia social da letra é reforçado pela contundente participação de Zé Brown e Marcelo (do Faces do Subúrbio) e BNegão. Silvério parece ter deixado para caprichar mesmo nos arranjos vocais: o efeito de sua voz duplicada em faixas como Puxe o Fole Zé ou Coco do M ficou "da moléstia". O próprio Jacinto se manifesta na marcha Aquela Rosa, que fecha o álbum - como que dando sua benção ao discípulo. Não resta dúvida que Silvério deu o passo certo em sua carreira com o Bate o Mancá, num disco que emociona e levanta poeira a um só tempo. Que seu intento seja cumprido: preservar a obra de Jacinto Silva e manter Silvério Pessoa na estrada." Marco Antonio Barbosa

"Nascido na zona da mata no norte de Pernambuco, cresceu ouvindo músicos de forró no Rádio e passou a admirar o estilo de Jacinto Silva de quem tornou-se fã. Sua mãe, professora de acordeon e sua vó, freqüentadora assídua dos programas de auditório de Recife nas décadas de 1940 e 1950, tiveram grande influência em sua formação musical, na qual também muito contribuiram as programação das rádios do interior. Sua música é uma síntese das canções da Zona da Mata, Agreste e Sertão, e a sonoridade e atitude dos jovens dos Centros Urbanos, envolvidos com o Rock, o Hip-Hop, o Punk, e os novos sons que chegam e são absorvidos pelas tradições.
Ex-vocalista do grupo de mangue-beat Cascabulho, com o qual estreou em 1994. O grupo fez turnês pelo Canadá, E.U.A. e Berlim. Em 1995, conheceu pessoalmente o ídolo Jacinto Silva, de quem sofreu muitas influências. Participou do Free Jazz em 1997 e de 03 versões do Festival Abril pro Rock. Em 1999, recebeu, como compositor, o Prêmio Sharp de Música, na categoria Regional. Em 2000, lançou seu CD solo, o “Bate o mancá (O povo dos canaviais), tendo como objetivo o resgaste e preservação da obra de Jacinto Silva. O disco contou com as participações especiais de Bnegão do Planet Hemp; Marcelo e Zé Brown, do Faces do Subúrbio, Lula Queiroga; Zé da Flauta e Lirinha, do Cordel do Fogo Encantado. O CD foi lançado em 2001, com um show em Caruaru, Pernambuco, dando início “a turnê promocional do disco. Destacaram-se nesse trabalho, o “Coco do m”, de Jacinto Silva e Zé do Brejo; “carreiro novo”, de Jacinto Silva; “Amor de carpinteiro”, de Jacinto Silva e Antonio Clemente e “Coco da Paraíba”, de João Silva e Miguel Lima." (Dicionário Cravo Albin da MPB)

Temas

CD 1
01
Carreiro novo
Jacinto Silva
02
Sabiá da mata
Ivan Bulhões - Jacinto da Silva
03
Casa de aranha
Jacinto da Silva - Fernando Borges
04
Puxe o fole Zé
Jacinto Silva
05
Amor de capinheiro
Antonio Clemente - Jacinto Silva
06
O cantador
D. Mattas - Jacinto Silva
07
Chora bananeira
Jacinto Silva - Onildo Almeida
08
Gírias do Norte
Jacinto Silva - Onildo Almeida
09
Côco do M
Zé do Brejo - Jacinto Silva
10
Rabo de saia
Elino Julião - Pereira
11
Côco na Paraíba
Miguel Lima - João Silva
12
Corrope de Jaboatão
Antonio Clemente - Jacinto Silva
13
Pra rapaziada
João Silva - Pedro Cruz
14
Aquela rosa
Jacinto Silva