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Raphael Rabello & Amélia Rabello
Discos: MPB

Disponible

Ficha técnica Discos

Sello	Acari
Estilo	MPB
Año de grabación	1993
Año de Edición Original	2001
Concierto

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Amélia Rabello (voz), Raphael Rabello (guitarra de 7 cuerdas), Luciana Rabello (cavaquinho)
Temas 1 a 7, 9 y 10, grabadas "ao vivo" en el Teatro Clara Nunes, en la ciudad de Rio de Janeiro, en enero de 1993.

Amélia Rabello (voz), Maurício Carrilho (guitarra de 7 cuerdas), Luciana Rabello (cavaquinho), Hugo Pilger (cello), Sivuca (acordeoón), Cristiano Alves (clarinete), Marcelo Bernardes (clarinete), Ricardo Pontes (flauta).
Temas 13 a 18, grabadas en estudio en 2001.

Amélia Rabello (voz), Raphael Rabello (guitarra de 7 cuerdas), Paulo César Pinheiro (voz).
Temas 8 y 11, grabadas en 1993, editados originalmente en el álbum "Amélia Rabello", de 1994.

Tema 12, fragmento de grabación "ao vivo" realizada por Raphael Rabello en el Teatro do Centro Cultural Cândido Mendes, en la ciudad de Rio de Janeiro, en 1989, al que se ha sobrepuesto la voz de Amélia Rabello y el acompañamiento de Luis Moura (guitarra acústica), Afonso Machado (bandolim), Luciana Rabello (cavaquinho), Dininho (contrabajo), Celsinho Silva (pandeiro), grabado en estudio en 2001.

"Este CD traz 11 gravações inéditas do próprio Raphael Rabello, e nele estão reunidas todas as músicas que o grande violonista fez para serem cantadas. Dois dos maiores letristas da nossa música, os poetas Paulo Cesar Pinheiro e Aldir Blanc, são os parceiros de Raphael nessa obra, assinando, respectivamente, 15 e 3 letras.
Este CD foi produzido a partir de gravações ao vivo de um show de Raphael, que tinha como convidada sua irmã Amelia Rabello. O show foi belíssimo e as gravações tinham boa qualidade, o que nos levou a produzir esse CD. Mas, apenas 11 das 18 músicas estavam nesta fita. Luciana Rabello, convidou Mauricio Carrilho, Cristovão Bastos e Dininho para escrever os arranjos das 7 músicas que faltavam, a fim de reunir num mesmo CD todas as canções de Raphael Rabello. Essas faixas têm ainda a participação especial de Sivuca (acordeom), Luciana Rabello (cavaquinho), Cristiano Alves (clarinete), Hugo Pilger (violoncelo), Afonso Machado (bandolim), Luis Moura (violão) e Celsinho Silva (pandeiro).
Amelia Rabello foi a principal intérprete da obra de Raphael. Nos seus dois CDs lançados anteriormente, estão registradas algumas dessas músicas. Por diversas vezes Raphael convidou a cantora para fazer participações especiais em seus shows e em programas de televisão, cantando essas músicas. Dona de voz de timbre belo e de grande sensibilidade, Amelia já foi homenageada por compositores como Paulo Cesar Pinheiro e Caetano Veloso, tendo ambos lhe dedicado músicas e elogios.
Raphael Rabello é uma das maiores referências na história do violão brasileiro. Precocemente morto aos 32 anos, em 1995, deixou uma discografia numerosa e de grande qualidade, contando com 16 discos gravados, alguns solo e outros em duo com grandes nomes da música do Brasil. Virtuose reconhecido internacionalmente, não teve tempo de se dedicar à divulgação da sua própria obra como compositor. Este CD vem resgatar esse legado e divulgá-lo entre os amantes do trabalho de Raphael e do choro, gênero do qual era grande intérprete e no qual tanto se empenhou em difundir." (Texto de presentación del disco del sello discográfico)

“De Raphael nada tenho a dizer senão o que todos já sabem: um desses raros artistas virtuosos que costumam aparecer de século em século; de sua passagem pela vida: que foi, infelizmente, rápida demais; de seu violão: um fenômeno; de sua obra: pequena, porém, seguramente, atemporal, bela e certamente histórica; de minha parceria com ele: uma das mais sérias e grandiosas que fiz. De Amelia, sua irmã, afirmo ser sua melhor intérprete. Do CD dos dois, bom, aí eu prefiro que vocês o ouçam, e com extrema atenção, porque esse disco não foi feito pra dançar, mas pra se aproximar de Deus.” Paulo Cesar Pinheiro

“O violão de Raphael Rabello é milagroso, não no sentido pouco importante em terra de magos e ascetas do lucro. Ele nos cura, nos ilumina, nos transporta a uma radiância do espaço-tempo onde encontramos Donga, Sinhô, Noel, Garoto, Nelson Cavaquinho, Cartola, Zé Kéti, Mauricio Tapajós, João Nogueira (...). Neste CD, a vida imitou a arte, mostrando, mais uma vez, que a música popular renasce, recria-se, perpetua-se, porque, como no samba antológico, Amelia é que é irmã e cantora de verdade.” Aldir Blanc