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A voz do Samba (Box)

Jamelão
Discos: Samba-canção

Disponible

37,31 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Continental / East West
Estilo Samba-canção
Año de Inicio de Recopilación 1954
Año de Fin de Recopilación 1987
Año de Edición Original 1997
Observaciones 3CDs

Más

Jamelão (voz)

Reedición de 2002, con diferente portada, del recopilatorio lanzado originalmente en 1997 por el sello Continental. Incluye las letras de las canciones y texto de presentación de Tárik de Souza.

"(...) Alinhava todas essas faixas a malícia e a tarimba do Moleque Saruê, primeiro apelido que José Bispo Clementino dos Santos ganhou quando apregoava seus jornais nas estações da Central e foi descoberto ainda menino pelo compositor Gradim. Nascido em São cristóvão em 12 de maio de 1914, ele que mais tarde ganhou por apelido o nome do fruto violáceo da família das mirtáceas, também foi operário de fábrica e tecelão. Lapidou a voz na escola Deixa Malhar no Largo da Segunda Feira, numa série de gafieiras suburbanas (Cigarra, Tupi, Fogão, Elite do Meier) e em dancings como Eldorado, Brasil e Avenida. Crooner de orquestras de Luis Americano, Napoleão e seus Soldados Musicais e da Tabajara, de que se tornaria par constante, Jamelão se firmou como um artista versátil, de longa trajetória, incólume aos modismos. Uma das mais belas e completas vozes do Brasil." Tárik de Souza

CD 1: Muestra al magistral intérprete -a él no le gustaba el término 'puxador'- de samba-enredo en grabaciones ralizadas entre 1974 y 1976, editadas en su mayoría en los álbumes: "Os melhores sambas enredos 75" (1974) y "Samba enredo - Sucessos antológicos" (1975).

CD 2: Muestra al crooner romántico con un repertorio íntegramente dedicado a la obra de uno de los grandes compositores del samba-canção, el gaúcho Lupicinio Rodrigues, de quien Jamelão fue, quizás, su principal intérprete. Las grabaciones cubren casi tres décadas (de 1959 a 1987) en las que no se aprecian cambios sustanciales ni en su voz potente de característico timbre metálico ni en su dicción clara.
La mitad del repertorio (7 temas) pertenecen al álbum "Jamelão interpreta Lupicínio Rodrigues" (1972), en los que está acompañado por la Orquestra Tabajara con arreglos de Severino Araújo. Otros 4 temas pertenecen al álbum "Recantando mágoas - Lupi, a dor e eu" (1987) y 2 a "Jamelão" (1973).

CD 3: Certifica la imagen de intérprete versátil y reúne las dos caras antes mencionadas y varias más (partido alto, sambalanço, balada...) en grabaciones de los años 50 (salvo un par de excepciones), entre las que se incluyen varios de sus mayores éxitos, como "Folha morta", "Leviana" y "Exaltação à Mangueira", entre otros.

"Enredo da Estação Primeira de Mangueira no Carnaval de 2022, José Bispo Clementino dos Santos (12 de maio de 1913 – 14 de junho de 2008), o Jamelão, ganha homenagem da agremiação verde-e-rosa no desfile orquestrado pelo carnavalesco Leandro Vieira e programado para o fim da noite desta sexta-feira, 22 de abril.
Nascido e criado no subúrbio carioca, Jamelão é o José do título do samba-enredo Angenor, José e Laurindo (Moacyr Luz, Leandro Almeida, Pedro Terra e Bruno Souza). Além de exaltar Jamelão, o enredo celebra as vidas e obras de Cartola (1908 – 1980) e Hélio Laurindo da Silva (1921 – 2012), o ritmista, diretor de bateria e mestre-sala conhecido como Delegado.
São três justas homenagens que, no caso de Jamelão, é prestada até um pouco tarde, já que o cantor – celebrado como o maior “puxador” (qualificação ao qual tinha ojeriza) de samba da escola – é nome indissociável de Mangueira, escola na qual ingressou na bateria como ritmista hábil no toque do tamborim.
Tendo atuado como intérprete na agremiação de 1949 a 2006, Jamelão está imortalizado como uma das maiores vozes do Carnaval. E, no caso dele, tamanho era documento. A voz de tenor tinha alcance até então inimaginável em desfiles. Era capaz de se fazer ouvir sobre todos os sons naturalmente provocados por uma escola na avenida, inclusive sobre o toque da bateria.
Contudo, Jamelão também reinou fora do Carnaval, nos salões e nas boates. Tanto que o título do terceiro dos 25 álbuns lançados pelo artista entre 1957 e 2002 é O samba é bom assim – A boite e o morro na voz de Jamelão, disco de 1960.
Essa discografia se equilibrou entre o samba-enredo e o samba-canção, dois estilos do mesmo gênero, mas de ambiências distintas. Crooner da Orquestra Tabajara, Jamelão também se notabilizou pelo canto dos doídos sambas-canção, tendo sido um dos principais difusores do cancioneiro amargurado de Lupicínio Rodrigues (1914 – 1974). Nessa seara, vale ouvir o álbum Recantando mágoas – Lupi, a dor e eu, lançado em 1987.
Também compositor, Jamelão é o parceiro de Budu da Portela em Esta melodia (1959), belo samba de terreiro revivido por Marisa Monte em 1994.
Artista que se tornou lendário pelo risível mau-humor, Jamelão é voz imortal que merece a exaltação da Mangueira no Carnaval de 2022." Mauro Ferreira (g1.globo.com, 22.04.2022)

Temas

CD 1
01
Apoteose ao samba
Silas de Oliveira - Mano Décio
03:18
02
Casa grande e senzala
Zagaia - Comprido - Leléo
02:19
03
Macunaíma
David Corrêa - Norival Reis
04:17
04
Quatro séculos de paixão
Tião Graúna - Arroz
03:02
05
Cântico à natureza
Nelson Sargento - Alfredo Português - Jamelão (José Bispo)
02:39
06
Dona Bêja - Feiticeira de Araxá
Aurinho da Ilha
04:15
07
O grande presidente
Osvaldo Vitalino de Oliveira (Padeirinho)
03:44
08
Rio Antigo
Hélio Turco - Cícero dos Santos - Pelado da Mangueira
03:04
09
Zaquia Jorge, a estrela do suburbio, vedete de Madureira
Alvarense
02:50
10
Rio Grande do Sul na festa do preto fôrro
Nilo Mendes - Dario Marciano
04:21
11
No reino da mãe de ouro
Tolito - Rubens da Mangueira
03:51
12
Terra de Caruaru
Sidney da Conceição - Corvina
04:08
13
Festa do Círio de Nazaré
Dario Marciano - Aderbal Moreira - Nilo Mendes
04:11
14
Mangueira em tempo de folclore
Jajá - Preto Rico - Manoel
03:30
CD 2
01
Vingança
Lupicínio Rodrigues
05:02
02
Nervos de aço
Lupicínio Rodrigues
03:16
03
Ela disse-me assim (Vá embora)
Lupicínio Rodrigues
03:29
04
Exemplo
Lupicínio Rodrigues
03:28
05
Volta
Lupicínio Rodrigues
03:37
06
Nunca
Lupicínio Rodrigues
03:57
07
Meu natal
Lupicínio Rodrigues
03:24
08
Torre de Babel
Lupicínio Rodrigues
02:48
09
Meu barraco
Lupicínio Rodrigues - Leduvy de Pina
03:45
10
Loucura
Lupicínio Rodrigues
05:11
11
Cadeira vazia
Lupicínio Rodrigues - Alcides Gonçalves
05:00
12
Esses moços (Pobres moços)
Lupicínio Rodrigues
04:05
13
Quem há de dizer?
Lupicínio Rodrigues - Alcides Gonçalves
04:31
14
Sozinha
Lupicínio Rodrigues
03:25
CD 3
01
Folha morta
Ary Barroso
03:50
02
Leviana
Zé Kéti
03:02
03
Grande Deus
Angenor de Oliveira (Cartola)
03:21
04
Exaltação à Mangueira
Enéas Brites da Silva - Aloísio Augusto da Costa
03:11
05
Quem samba fica
Jamelão (José Bispo) - Tião Motorista
03:43
06
Fechei a porta
Sebastião Motta - Ferreira dos Santos
03:07
07
Matriz ou filial
Lúcio Cardim
03:12
08
Eu agora sou feliz
José Bispo Clementino (Jamelão) - Mestre Gato
02:40
09
Nem eu
Dorival Caymmi
04:33
10
O Samba é bom assim
Norival Reis - Hélio Nascimento
03:41
11
Mais do que amor
João Roberto Kelly
02:56
12
Esta melodia
Bubú da Portela - José Bispo Clementino (Jamelão)
02:54
13
Linguagem do morro
Osvaldo Vitalino de Oliveira (Padeirinho) - Ferreira dos Santos
02:55
14
Risque
Ary Barroso
03:08