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Cinema auditivo

Wado
Discos: Pop-Rock / MPB

Disponible

18,49 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Outros Discos / Tratore
Estilo Pop-Rock / MPB
Año de Edición Original 2002

Más

Wado (voz, guitarras, programaciones, producción)

Juca Araújo (flauta, zampoña, coros), Maurício Bussab (piano, producción), Alvinho Cabral (guitarras, percusión, coros, programaciones, producción), Caetano Malta (guitarra acústica, coros), Glauber Xavier (bajo, coros, programaciones, producción), André Corradi (bajo), Juninho (José Carlos Duarte Barros Júnior) (de Sonic Junior) o  Théo (batería), Thiago Nistal (batería, percusión), Batata (percusión), Charles (berimbau), Otávio (coros, programaciones), Clarisse Barreiros y  Rosinha (Maria Rosa) (coros), Miran Abs (cello), Thiago Nistal (producción).

Segundo álbum del cantante, instrumentista y compositor Wado (Oswaldo Schlikmann Filho) (Florianópolis, Santa Catarina, 1977).

"Na encruzilhada múltipla entre o samba, a MPB "tradicional", a tradição da black music brazuca e o pop-rock - mas sem enveredar definitivamente por nenhum desses caminhos em particular - está Wado. Oswaldo Schlickmann, o alagoano que atende pelo nome artístico de Wado, granjeou muita atenção da imprensa mais observadora com seu álbum O Manifesto da Arte Periférica (2001). Os poucos sortudos que ouviram o disco apontaram, com razão, o cantor, compositor e multiinstrumentista como legítimo renovador da nova música brasileira. Na mesma sintonia dos eflúvios do manguebeat (não é questão de comparar, mas sim de buscar identificação - a comparação com a turma recifense até irrita Wado), Wado coleta cacos do passado de nossa música e os relê de maneira estranhamente contemporânea. Há referências identificáveis, claro - Jorge Ben, Gil, Tim Maia - mas nada é óbvio. Pelo contrário; tudo se mescla de forma homogênea e inteligente dentro de um som que, ao mesmo tempo que se nutre de nossa gasta MPB, está antenado a formatos e influências gringas. Dizendo assim, parece não haver diferença entre o que Wado faz e o trabalho de 9 entre 10 "novos talentos". A questão é ouvir e sentir a diferença - não conceitual, derivada de "manifestos", mas no suingue mesmo, no balanço irresistível que Wado consegue extrair de seu equipamento ultra lo-fi (Cinema Auditivo foi gravado em casa, direto no computador). Uma saída extremamente válida para o dilema de se achar uma música pop 100% brasileira, livre de rótulos ou contaminações.
O novo disco é um tanto mais econômico, em termos de arranjos, do que Manifesto.... A verborragia esperta das letras do primeiro álbum também cede espaço a um poeta mais contido, mais preocupado com viagens internas do que com, bem, manifestos. Entretanto, a polirritmia instintiva de Wado e seu dom para unificar influências díspares de forma muito pessoal segue intacta. Funk, samba e soul se unem, sem costuras aparentes, em faixas de suingue irretocável (Sotaque, Tarja Preta/Fafá); leves experimentações eletrônicas dão o tom em A Gaiola do Som; em Diabos evidencia-se o parentesco com o manguebeat; e daí por diante. Por outro lado, há um potencial grande para o lirismo, vindo de fontes inusitadas, como na parceria com o também arretado Totonho (em Cenas de um Filme Inglês) e na quase-doce Ossos de Borboleta." Marco Antonio Barbosa

Temas

CD 1
01
A gaiola do som
Wado - Alvinho - Bahia - Juca
02
Poema de Maria Rosa
Alvinho - Rosinha
03
Poço sem fundo
Júnior Almeida - Cláudia Dalaverde - Zeca Capellini
04
Cenas de um filme inglês
Paulo Ró - Totonho (Jaguaribe Carne)
05
Ossos intro
Wado
06
Ossos de borboleta
Wado - Glauber - Alvinho - Clarisse
07
Infância
Juca
08
Sotaque
Wado - Alvinho - Bahia
09
Rotinova
Glauber - Alvinho - Wado
10
Rotina
Glauber - Alvinho - Wado
11
Diabos
Wado
12
Tarja preta (Wado sobre conceito de Mathia Maxx)
Wado
13
Cinema auditivo teminha
Wado - Thiago Nistal - Corradi - Caetano
14
Fim
Alvinho