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Monobloco

Monobloco
Discos: Música de carnaval

Disponible

14,95 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello MP,B
Estilo Música de carnaval
Año de Edición Original 2002
Bailable

Más

Monobloco: Pedro Luis (voz, guitarra acustica), A Parede (Mário Moura (bajo, percusión), C.A. Ferrari, Sidon Silva y Celso Alvim (percusión)), Pedro Quental (voz), Rodrigo Maranhão (voz, cavaquinho, guitarra eléctrica), Serjão Loroza (voz, guitarra acústica), Igor Araújo (bajo, percusión), entre otros, bajo la dirección de Celso Alvim.

Participación especial de: Elza Soares (voz), Cabelo, Fábio Allman (voz), Xis (voz), Rappin' Hood (voz), Lesko Lesko (voz), Rodrigo Campello (guitarra de 7 cuerdas), Capitão Antonio (guitarra eléctrica), Mestre Marrom e Aranha, Nei de Oxóssi, Martau, Léo Leobons (percusión), Marcus Pinho (cuíca), Zeca Macapá (berimbau).

"Bloco idealizado por Pedro Luís e a Parede com o intuito de revitalizar o espírito do carnaval carioca, que passou a se resumir aos desfiles das escolas de samba do Grupo Especial.
Formado em 2000, o grupo começou a ensaiar no Espaço Cultural Sérgio Porto, no Humaitá, Rio de Janeiro e desde então desfila nos carnavais com muita animação, atraindo um número considerável de pessoas."

"Para o Carnaval de 2003, o Monobloco afinal foi botado na rua com tudo a que tinha direito. Para surpresa de quem achava que o bloco de rua era apenas um mero tijolo na Parede sonora do carioca Pedro Luís, o grupo - que junta os integrantes d'A Parede ao guitarrista Rodrigo Maranhão, o cantor Serjão Loroza e mais uma miríade de convidados especiais - ganhou direito a seu próprio disco, que acaba de sair pela Universal Music bem a tempo de esquentar os tamborins para a folia deste ano. "O disco é o registro do sonho que a gente tinha de botar o Monobloco para a frente. É uma parte de uma história que só está começando", diz Pedro Luís sobre o álbum homônimo.
Se você, leitor, é carioca, pode pular os próximos dois parágrafos. Se não for, vale a pena um aparte para explicar um pouco da história do Monobloco. Trata-se do bloco de Carnaval mais quente do Rio de Janeiro - o que, levando-se em conta a tradição de folia da cidade, não é pouca coisa. "A idéia inicial era adaptar para o instrumental de uma escola de samba alguns dos grooves que vínhamos desenvolvendo n'A Parede", conta Pedro Luís. Este conceito nasceu depois de algumas oficinas de percussão desenvolvidas pelo grupo, que - para surpresa de seus integrantes - fizeram grande sucesso. Em 2000, a idéia desembocou no Monobloco, no qual Pedro e A Parede (os percussionistas Celso Alvim, Mário Moura, C.A.Ferrari e Sidon) arregimentavam os percussionistas amadores ("Com disposição, alguma ignorância e a teimosia que nos é peculiar", lembra-se Pedro) em animadas sessões de batucada no Clube Condomínio (Zona Sul do Rio). Celso foi aclamado como o maestro do grupo. "Eu já tinha a experiência de dar aulas de percussão e bateria e a regência naturalmente foi sobrando para mim", diz Celso.
Ao núcleo formado por PL&AP, aprochegaram-se Rodrigo Maranhão (do grupo Bangalafumenga) e Serjão Loroza, animando o repertório formado por clássicos do sambão carioca, alguns covers bem selecionados e números inéditos. Logo logo, centenas de cariocas de tamborim na mão - e outros milhares que vinham só para olhar - começaram a gravitar em torno do Monobloco, a ponto de causar problemas para a vizinhança do clube onde rolavam os ensaios. "Demos sorte de nunca ter havido algum problema sério, pois o (Clube) Condomínio era realmente muito apertado", conta Celso Alvim. "Este ano nos mudamos para a Fundição Progresso, um local mais amplo e que incomoda menos a vizinhança", completa. A mistura sucesso + bagunça atraiu também a atenção de fãs célebres, que se mesclavam democraticamente à massa anônima atrás da farra. Herbert Vianna, Zélia Duncan, Lenine, Fernanda Abreu, Arnaldo Antunes e Seu Jorge foram alguns dos nomes que Nos Carnavais de 2001 e 2002, o Monobloco e seu contingente de percussionistas desfilou triunfante pelas ruas da Zona Sul do Rio. "O período de Carnaval sempre foi fraco em termos de shows. Mas com o Monobloco conseguimos preencher este vácuo tocando", lembra Celso.
Pulando direto do Carnaval para os estúdios, em 2002 Pedro Luís e sua gangue resolveram colocar o paredão sônico do Monobloco em CD. "Já no segundo disco d'A Parede (É Tudo 1 Real) tinhamos experimentado gravar todo mundo junto, em bloco", diz Pedro. Mas como colocar o Monobloco inteiro - 150 ritmistas - no estúdio? "Seria impossível", ressalta Celso. "Fizemos um núcleo com 25 percussionistas, escolhidos durante as oficinas, e mandamos ver." Na hora de escolher os "agregados especiais", o Monobloco foi mais generoso. Uma seleção de talentos da nova cena carioca, como Cabelo, Fábio Alman e Pedro Quental, se juntou a rappers (Xis e Rappin'Hood), integrantes de escolas de samba cariocas e à onipresente Elza Soares. Membros dos grupos Bangalafumenga, Dread Lion, Boato, Chalaça, A Bruxa, Rio Maracatu, Afro Rio, Funk 'N'Lata e Eletro Samba integram a seção percussiva.
A incrível batuqueira ganhou um pano de fundo sonoro que é uma verdadeira feijoada rítmica. Maracatu, funk, reggae, hip hop e, claro, o samba, estão no cardápio. Não importando o estilo original das músicas tocadas, tudo é subvertido pelo grupo. Do baião-rock de Mosca na Sopa (com citações a Samba do Lado, na Nação Zumbi, e Vou Batê Pa Tu, de Arnaud Rodrigues e Orlan Divo) a Alagados, do padrinho Herbert, vale tudo. "É tudo música de festa", resume Celso Alvim. Ainda tem Tim Maia (Imunização Racional), sambas-enredo e marchinhas (até a Cabeleira do Zezé foi ressuscitada). As inéditas foram compostas por Pedro e os agregados. Maracatu Embalado é de Rodrigo Maranhão, Monobloco 2002 é assinada pelo peculiar Lesko Lesko ("Ele já compôs mais de 400 pagodes e é o mais legítimo representante de nossa ala dos compositores," diz Pedro) e por aí vai.
A boa notícia, para quem não é do Rio, é que a chegada do álbum afinal dará um motivo para que a folia do Monobloco se estenda a outras paragens." Marco Antonio Barbosa (cliquemusic.com, 12.01.2002)

Temas

CD 1
01
Vinheta (Samba enredo Monobloco 2002)
Lesko Lesko
Lesko Lesko
00:14
02
Rap do cartão postal
Pedro Luís - Rodrigo cabelo
Monobloco & Cabelo
03:49
03
Madureira... é assim que é!
Sergio Loroza
Monobloco & Fábio Allman
04:59
04
Domingo / Bom, bonito e barato
Waldir da Vala - Aurinho da Ilha - Ione do Nascimento - Adhemar de A. Vinhaes / Robertinho Devagar - Jorge Ferreira - Edinho Capeta
Monobloco, Mestre Marrom, Aranha & Rodrigo Campello
07:02
05
Imunização racional (Que beleza)
Tim Maia
Monobloco & Fábio Allman
05:15
06
Mosca na sopa
Raul Seixas
Monobloco, Nei de Oxóssi & Marcus Pinho
05:08
07
Na ondo do berimbau
Osvaldo Nunes
Monobloco, Zeca Macapá & Leo Leobons
03:58
08
Maracatu embolado
Rodrigo Maranhão
04:01
09
Eu bebo sim / Salve a mocidade / Oba
Luiz Antonio - João Vieira Filho (João do Violão) / Luiz Reis / Osvaldo Nunes
Monobloco, Elza Soares & Marcus Pinho
06:46
10
Sino da igrejinha
D.P.
Monobloco & Capitão Antonio
02:53
11
Alagados
Herbert Vianna - Bi Ribeiro - João Barone
03:39
12
Cirande em frente
Pedro Luís - Xis - Rappin' Hood
Monobloco, Xis & Rappin' Hood
04:11
13
Cabeleira do Zezé / Allah-lá-ô / Mulata yê, yê, yê
João Roberto Kelly - Roberto Faissal / Haroldo Lobo - Antônio Gabriel Nássara (Nássara)
05:31
14
Samba enredo Monobloco 2001
Lesko Lesko
Monobloco, Lesko Lesko & Marcus Pinho
01:24