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Paulo Vanzolini por ele mesmo

Paulo Vanzolini
Discos: Samba

Disponible

20,38 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Eldorado / Distribuidora Independente / Trama
Estilo Samba
Año de Edición Original 1979

Más

Paulo Vanzolini (voz)

Edson José Alves (flauta, guitarra acústica, cavaquinho, arreglos, dirección), Carlos Alberto de Alcântara (flauta), Izidoro Longano "Bolão" (clarinete), Geraldo ariani "Felpudo" (trompeta, trombón), Adauto Santos (guitarra acústica), Heraldo do Monte (guitarra de 12 cuedas, bandolim, cavaquinho), Gabriel Bahalis (contrabajo), Theo y Ubiraci (percusión), Carlos Alberto, Jesse Florentino, Maria Helena y Maria Aparecida (coros).

"É clichê se referir a Paulo Vanzolini (25 de abril de 1924 - 28 de abril de 2013) como um cronista musical da cidade de São Paulo (SP). Contudo, tal traço é mesmo marcante na arquitetura da obra deste compositor paulista que sai de cena na noite deste domingo, aos 89 anos, e fica na história da música popular do Brasil com seus sambas que retratam a alma e o cotidiano efervescente de Sampa. Para o grande público, Vanzolini - morto em consequência de pneumomia que o levou a ser internado no hospital Albert Einstein na última quinta-feira, 25 de abril, data em que completou 89 anos - vai ser sempre lembrado, se for lembrado, pela autoria do samba Volta por cima (lançado pelo cantor Noite Ilustrada em 1962 com sucesso que se estendeu pelo ano de 1963) e do samba-canção Ronda (composto em 1945, lançado sem repercussão em 1953 pela cantora Inezita Barroso e propagado com força a partir de 1967 nas vozes de cantoras como Cláudia Morena, Márcia e Maria Bethânia), as duas composições mais conhecidas deste mestre na música e na zoologia (ciência no qual se doutorou em Harvard). O samba teve o poder de incluir no dicionário a expressão volta por cima para designar um renascer das cinzas. Já o samba-canção ajudou a associar a obra de Vanzolini a São Paulo por conta dos versos cinematográficos que retratam a saga de mulher enciumada à caça do amante boêmio pelos bares de Sampa. Circuito boêmio também frequentado pelo compositor de Praça Clóvis, samba que ganhou a voz de Chico Buarque no registro feito para o primeiro disco de Vanzolini, Onze sambas e uma capoeira, editado em 1967 pela gravadora Marcus Pereira. Na ciência ou na música, Paulo Vanzolini não foi de homem fazer fita. Falou o que pensava, fiel aos seus princípios ideológicos e musicais - como ficou nítido nas cenas do documentário sobre sua vida e obra, Um homem de moral, dirigido por Ricardo Dias e exibido nos cinemas brasileiros em 2009. Tanto que o compositor criticou publicamente a gravação de Ronda feita por Maria Bethânia em 1978 para o álbum Álibi. Preferia a de Márcia. Como não se considerava um cantor, Vanzolini deixa discografia reduzida, cabendo destacar os álbuns A música de Paulo Vanzolini (Marcus Pereira, 1974) - em que Carmen Costa e Paulo Marquez cantam temas do compositor - e Paulo Vanzolini por ele mesmo (Eldorado, 1981). Em 2003, a boa caixa Acerto de contas (Biscoito Fino) resumiu em quatro CDs - com gravações inéditas - a obra singular deste artista sincero, um homem de moral no universo do samba de São Paulo." Mauro Ferreira (Blog Notas Musicais, 28.04.2013)

Temas

CD 1
01
Bandeira de guerra
Paulo Vanzolini
02
Tempo e espaço
Paulo Vanzolini
03
Raiz
Paulo Vanzolini
04
Samba erudito
Paulo Vanzolini
05
Amor de trapo e farrapo
Paulo Vanzolini
06
Alberto
Paulo Vanzolini
07
Falta de mim
Paulo Vanzolini
08
O rato roeu a ropa do rei de Roma
Paulo Vanzolini
09
Cravo branco
Paulo Vanzolini
10
Vida é a tua
Paulo Vanzolini
11
Capoeira do Arnaldo
Paulo Vanzolini
12
Samba do suicídio
Paulo Vanzolini
13
Samba abstrato
Paulo Vanzolini