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Mandinga de amor

Ricardo Vilas
Discos: MPB

Disponible

Ficha técnica Discos

Sello	Cult Mix
Estilo	MPB
Año de Edición Original	2001

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Ricardo Vilas (voz, guitarra, arreglos, producción)

Cassio Silva, Benilton de Jesus (Tarzan), Cacau Queiroz, Christophe de Oliveira, Doudou Gouirand, Edivandro Borges, Guillermo Fellove, Zé Luiz Nascimento, Laurent de Oliveira, Marc Madore, Nei Veras, Nicolas Krassik, Robson Galdino, Romulo Marques, Sylvain Pelletier, Xavier Bornens.

Participación especial de: Jovino dos Santos (Cabo Verde) (voz), Ramiro Naka (Guinea-Bissau) (voz), Sandra Godoy (voz), Teca Calazans (voz) y Zé Luiz Nascimento (voz).

Grabado en el Studio Planète Sun, en Puteaux (Francia), entre agosto de 2000 y julio de 2001.

"Ricardo Villas faz MPB para gringo ouvir. Nessa constatação não vai nenhuma ofensa, visto que o cantor e compositor radicou-se em Paris há bastante tempo e lá dedica-se a divulgar nossa musicalidade. Em Mandinga de Amor ele exercita uma interessante síntese de referências. Com a proposta (implícita) de ser um embaixador da MPB na Europa, Ricardo passeia sem maiores pruridos por diversos gêneros e ritmos - que às vezes vêm misturados a toques de world music (uma discreta latinidade, influências de pop africano). Vilas é compositor prolífico e generoso - o álbum tem 17 faixas - e vocalista de timbre agradável, sem maiores arroubos como intérprete. Trata-se de um trabalhinho despretensioso, mas feito com esmero, que pode cair no gosto de turistas e naturais. Um groove manso, quase Brazilian jazz, domina o disco. Mesmo nos momentos mais balançados, Vilas não deixa a folia virar anarquia. Ele cai no samba-rock em Pro que Der e Vier, retoma a batucada (com um certo ar de latinidad) em Me Dá Me Dá e recupera o prumo no balanço macio de Mulher Brasileira. Demonstrando seu ecletismo, o cantor bota um pé no Nordeste com Alimento da Mente e Festa no Céu e ao mesmo tempo exibe influências do high life africano na sacolejante Cidade Selva. Há ainda espaço para o pop funkeado, com direito a um vocal quase rap, em Meio Mal Meio Bem. O mesmo registro é usado para a versão de Construção - sim, a de Chico - que parece ter sido incluída para dar maior dignidade ao disco. Não destoou." Marco Antonio Barbosa

"Compositor, cantor e violonista, Ricardo Vilas (Rio de Janeiro, RJ, 1949) foi integrante do conjunto Momento Quatro ao lado de Zé Rodrix, Maurício Maestro e David Tygel. Com esse grupo acompanhou Marília Medalha e Edu Lobo no Festival da Record de 1967 tocando "Ponteio". Em 1969 Vilas foi exilado pela ditadura militar (em troca do embaixador americano), e radicou-se na França. Lá trabalhou ao lado de sua mulher Teca Calazans, formando a dupla Teca & Ricardo, que durou dez anos e gravou cinco discos na França. Voltaram ao Brasil no início dos anos 80, e lançaram ainda dois LPs, que incluíam os sucessos "Gabriel", "Aguaceiro" e "Viver", mas a dupla se desfazendo em seguida, quando os dois seguiram carreiras individuais. A partir de 1983 Ricardo passa a trabalhar com trilhas sonoras de programas de televisão, como o "Sítio do Pica-pau Amarelo", que resulta no disco "Faz de Conta", as novelas "Roque Santeiro" e "Selva de Pedra" e o programa musical "Globo de Ouro", de que foi diretor musical. Em 1989 voltou a viver na França, onde lançou outros discos, como "Música Mestiça", "Guanabara" e "Novas Saudades do Brasil". Lá ficou até 1995, e desde então se divide entre o Rio de Janeiro e Paris." (cliquemusic.com.br)

Temas

CD 1

Mandinga (abertura)
Ricardo Vilas