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Samba meu

Maria Rita (Maria Rita Mariano)
Discos: Samba / MPB

Disponible

14,96 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello WEA
Estilo Samba / MPB
Año de Edición Original 2007

Más

Participación especial de: Afonso Mahado, Galo Preto y Velha Guarda da Mangueira.

Producido por Leandro Sapucahy.

Bello homenaje al samba de la joven cantante paulistana Maria Rita (São Paulo, 1977).
En su tercer disco, deja de ser "la hija de Elis Regina" y, superando los afectos sentimentales del público hacia sus genes, alcanza la aceptación popular por sus innegables cualidades como artista (el disco se colocó entre los más vendidos en Brasil a los pocos dias de su lanzamiento y acabó alcanzando el Doble Disco de Oro al superar las 125.000 copias vendidas).
Un disco optimista y expansivo, que presenta nuevas composiciones, como "Tá perdoado" (el tema que más programado por las radios brasileñas) o "O que é o amor", ambas de Arlindo Cruz (que firma casi la mitad de las canciones del disco), junto a nuevas versiones de viejos sambas poco grabados, como la del precioso e intimista "Mente ao meu coração" (con un delicioso bandolim de Afonso Machado) que hace la competencia a la magnífica versión que grabó Paulinho da Viola en 1976 (en su disco "Memórias cantando") o como el entusiasta "O homem falou" de Gonzaguinha (que lo grabó en su LP "Olho de lince" de 1985) acompañada por la Velha Guarda da Mangueira.

"Meu samba é de bossa e não de grito", já avisa Maria Rita em verso da faixa-título de seu terceiro CD, Samba Meu, nas lojas a partir desta sexta-feira, 14 de setembro, com tiragem inicial de 125 mil cópias. Ao abrir o disco com este samba do carioca Rodrigo Bittencourt, a cantora já revela sua carta de intenções neste trabalho salutar produzido por Leandro Sapucahy. Maria Rita tem bossa mesmo. Muita. A ponto de transformar um samba mediano como Num Corpo Só (lançado pelo grupo de pagode Samba Tri) num sambão quebrado à moda de Djavan. Mas o fato é que o CD cresce mais quando a intérprete sobe o morro. O Homem Falou, jóia do baú de Gonzaguinha (1945 - 1991), é um belo e festivo momento de Samba Meu. Inclusive pela presença da Velha Guarda da Mangueira com nobres vocais. Quando canta samba como se estivesse no interior de uma boate, como em Pra Declarar minha Saudade, o disco logo perde pique.
Se há (sério) problema em Samba Meu, é a falta de diversidade autoral do repertório. Arlindo Cruz é um inspirado compositor do gênero. Só que incluir seis sambas do bamba num CD de 14 faixas reduz o campo de experimentação - até porque, dos seis sambas, há uns ótimos (Maltratar Não É Direito é o melhor e tem acertado clima de pagode), mas há também uns bem dispensáveis - casos de O que É o Amor e de Trajetória, este já gravado por Elza Soares em 1997 e rebobinado por Rita em um clima de boate, com o piano de Tiago Costa em destaque no arranjo. Faltou maior rigor na seleção do repertório... Cria (de Serginho Meriti e César Belieny) também pouco acrescenta ao álbum. Faltou também coragem de ir além do universo de Leandro Sapucahy, amigo de Meriti e de Arlindo Cruz.
De positivo, há a opção de gravar o carioca Edu Krieger, dos mais talentosos compositores da geração projetada na Lapa. Maria do Socorro é uma delícia na voz de Rita com seu balanço contagiante. Já Novo Amor - e não há como não comparar - ficou muito aquém da leitura sublime de Roberta Sá, mesmo com o acompanhamento luxuoso do grupo de choro Galo Preto. Rita acelerou o andamento do tema e - com isso - se foi parte da beleza da música de Krieger. Em contrapartida, Mente ao meu Coração - antigo samba-canção gravado por Paulinho da Viola e Elizeth Cardoso (1920 - 1990) - se impõe como grande momento de um disco que começa e termina com a voz de Maria Rita a capella. E que distancia a intérprete do canto de sua mãe, Elis Regina - exceto talvez nos improvisos finais de Corpitcho, samba malandríssimo em que a filha da Pimentinha mostra que herdou parte da bossa da mãe. No todo, fica a certeza de que o samba de Maria Rita é bom, mas que poderia ser melhor." Mauro Ferreira (Blog Notas Musicais, 15.09.2007)

Temas

CD 1
01
Samba meu
Rodrigo Bittencourt
02:09
02
O homem falou
Luiz Gonazaga Jr. (Gonzaguinha)
03:54
03
Maltratar, não é direito
Arlindo Cruz - Franco
03:44
04
Num corpo só
Arlindo Cruz - Picolé
03:58
05
Cria
Serginho Meriti - Cesar Belieny
03:33
06
Tá perdoado
Franco - Arlindo Cruz
03:46
07
Pra declarar minha saudade
Jr. Dom - Arlindo Cruz
01:40
08
O que é o amor
Arlindo Cruz - Maurição - Fred Camacho
03:39
09
Trajetória
Arlindo Cruz - Serginho Meriti - Franco
04:15
10
Mente ao meu coração
F. Malfitano
03:48
11
Novo amor 
Edu Krieger
02:55
12
Maria do socorro
Edu Krieger
03:11
13
Corpitcho
Ronaldo Barcellos - Picolé
03:05
14
Casa de noca
Serginho Meriti - Nei Jota Carlos - Elson do Pagode
03:10