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Em busca da verdade

Mamma Cadela
Discos: Jazz

Disponible

16,62 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Independiente
Estilo Jazz
Año de Edición Original 2006
Instrumental

Más

Mamma Cadela: Ladislau Kardos (batería, trompeta), Fernando Coelho (guitarras, melódica), Fabio Pinczowski (teclados, sampler, guitarra), Ismael Sedenski (DJ, acordeón) y Rodrigo Fonseca (bajo, charango).

Participación especial de: Wanderléa (voz), Joana Ceccato (voz), Monstro do Abismo (voz), Guilherme Garbato (saxo tenor, saxo alto), Beto Montag y Renato M. Cortez (percusión), Quarteto Canada e Ribeiro (cuerdas).

Primer disco de la original y elegante banda paulista de jazz experimental y rock psicodélico:

"Nos últimos anos o rock instrumental brazuca tem mostrado força e vigor com o surgimento de grandes bandas no cenário nacional, e exemplos dessa vitalidade não faltam: Pata de Elefante (RS), Macaco Bong (MT), Retrofoguetes (BA), Go! (RJ), Gasolines (SP), Chimpanzé Clube Trio (SP), Guizado (SP) e por aí vai. Seguindo esta estética sonora, o Mamma Cadela despontou na cena underground de São Paulo, e depois de gravar dois EPs no biênio 2004 e 2005, lançou em dezembro de 2006, de forma independente, o seu disco de estréia intitulado Mamma Cadela em Busca da Verdade.

Projeto paralelo do guitarrista Fernando Coelho (também integrante do Seychelles), o Mamma Cadela faz um instrumental calcado nas correntes do jazz contemporâneo, da música experimental, do trip-hop e do rock psicodélico dos anos 60 e 70. Música de vanguarda e de conexões diversas. Nesse caldeirão sonoro, ascendências sônicas que remontam a Frank Zappa, Hermeto Pascoal, Kraftwerk e Pink Floyd. Outra influência declarada é a de Nino Rota, compositor italiano de trilhas sonoras, cujo talento está imortalizado em vários dos filmes de Federico Fellini, Luchino Visconti, Franco Zeffirelli e Francis Ford Coppola.

Apesar dos elementos do passado, a proposta da trupe é esculpir um novo formato para a música instrumental, cuja fórmula reúne arranjos de dinâmicas variáveis, que aliam harmonias complexas e melodias delicadas, alternando atmosferas sombrias e melancólicas com outras mais divertidas. Além de Coelho, completam o núcleo paulistano os músicos Rodrigo Fonseca (baixo, charango, teremin), Ladislau Kardos (bateria), Fabio Pinc (teclados e samplers) e Ismael Sedenski (pick-ups e sintetizadores). Neste debut, o quinteto ganha o reforço de um quarteto de cordas e instrumentos de sopro que incrementam as maquinações sonoras.

O disco foi produzido por Fabio Pinc (que também trabalha com as bandas Seychelles e Ludov) e o material foi quase todo gravado ao vivo, trazendo algumas participações especiais. Na bela “Meus Eletrodomésticos”, a cantora Wanderlea interpreta fragmentos de “Antonico”, música de Ismael Silva. Em “Lapin Noir”, Joana Cecatto (da banda paulistana Biônica) canta em francês um tema esquisito que conta a “trágica” história de um coelho preto chamado Antônio. Em ambos os casos, o recurso de vozes não é exatamente como vocais, mas em forma de declamações e narrativas – como acontece também com a climática e sensorial “Da Espanha pro Brasil”, que traz um cântico soturno, em espanhol.

Outros destaques são as faixas “Lição Marítima nº 3” (com interferências guitarrísticas que lembram as artimanhas de David Gilmour); “Abraço dos Militares” (que inclui marcha marcial, discurso de general e climão tenso nas instrumentações); “Dentadura de Robô” (bem poderia se chamar “trilha sonora retro-futurista para filmes imaginários e sem sentido”); “Natunobilis” (um drink sonoro relaxante, consumido por um belo arranjo de cordas); “Jantar com Kubrick” (a mais experimental do disco, traz trompete, sinos, gritos e ruídos fantasmagóricos, além de participação especial do “Monstro do Abismo”, segundo o encarte); e a dobradinha “A Suiça me Deixou sem Suingue” (com uma arquitetura sonora instigante e inquietante) e “Bohemia sem Calcinha” (que encerra maliciosamente as festividades, incorporando trecho da música “A Semente” dos Seychelles, numa levada turbinada com metais na participação do saxofonista Guilherme Garbato do grupo Abimonistas). Mamma mia!

Já vi uma apresentação dos caras no Museu da Imagem e do Som (SP) em meados de 2007 e o suporte musical é soberano. Lembro que além da massa sonora sofisticada e criativa, o show era moldado por luzes e projeções de filmes em películas, culminando em um belo espetáculo audiovisual. Ao fundo do palco onde a banda se apresentava, eram projetados trechos do documentário Koyaanisqatsi de Francis Ford Coppola e do clássico Os Pássaros de Alfred Hitchcock, criando uma atmosfera envolvente e fascinante.

Pra quem curte o som da banda e já está com o play Em Busca da Verdade desintegrado de tanto escutar, resta aguardar o lançamento do segundo disco da turma que, diz a lenda, deve estar estourando na praça ainda este ano. E algumas destas novas composições já foram apresentadas nos shows da trupe nos últimos três anos. As inéditas “Cookie Monster”, “Estive Onde?”, “O Travesseiro do Serial Killer”, “Pinga de Churumi” e “Lição Marítima n° 5” são pistas que mostram que o Mamma Cadela segue firme a trilha sonora de música futura, de um mundo desconhecido e sobrenatural. Mamma Style!"

Temas

CD 1
01
Lição marítima
Mamma Cadela
02
Papa à passarinho
Mamma Cadela
03
Meus eletrodomésticos
Mamma Cadela
Wanderléa & Mamma Cadela
04
Abraço dos militares
Mamma Cadela
05
Dentadura de robô
Mamma Cadela
06
Lapin noir
Mamma Cadela
Joana Ceccato & Mamma Cadela
07
Da Espanha pro Brasil
Mamma Cadela
08
Natunobilis
Mamma Cadela
Mamma Cadela & Quarteto Canada e Ribeiro
09
Jantar com Kubrick
Mamma Cadela
Monstro do Abismo & Mamma Cadela
10
A Suiça me deixou sem suingue
Mamma Cadela
11
Bohemia sem calcinha
Mamma Cadela
Guilherme Garbato & Mamma Cadela