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Tom Zé (Lá vem a onda,...)

Tom Zé
Discos: MPB

Disponible

Ficha técnica Discos

Sello	RGE / Som Livre
Estilo	MPB
Año de Edición Original	1970

Más

Tom Zé (voz, guitarra)

Arreglos de Chiquinho de Morais, Lagna Fietta y Capacete.

Participación especial de: Baby Consuelo (voz).

Tercera reedición en CD (las anteriores fueron en 1994 y 2000) del excelente segundo disco del original cantante y compositor bahiano afincado en São Paulo.

"De toda a obra fonográfica construída pelo cantor, compositor e músico baiano ao longo da década de 1970, o segundo álbum Tom Zé –lançado originalmente em 1970– talvez seja o título menos estudado dessa fase da discografia do artista.
Ao gravar o disco em estúdio da cidade de São Paulo (SP), sob direção de produção orquestrada por João Araújo (1935 – 2013), Tom Zé já tinha se desgarrado da turma tropicalista e começava a pavimentar um caminho solitário à margem do mercado.
A rigor, álbuns como Tom Zé (1972), Todos os olhos (1973), Estudando o samba (1976) e o menos aclamado Correio da Estação do Brás (1978) – assim como o Tom Zé de 1970 ora reeditado em LP – somente seriam de fato valorizados a partir da década de 1990.
Com repertório inteiramente autoral, formatado com arranjos divididos entre Chiquinho de Morais, Hector Lagna Fietta (1913 – 1994) e Roberto Azevedo (o Capacete), o álbum apresenta dueto de Tom Zé com Baby do Brasil – então (pouco) conhecida como Baby Consuelo – na faixa Jeitinho dela. A conexão com Baby foi arquitetada por João Araújo, que já apostava no então pouco ouvido grupo Novos Baianos.
Já a música Qualquer bobagem estendeu a ligação de Tom Zé com os Mutantes, trio projetado na Tropicália. Contudo, a composição menos desconhecida desse álbum sem hits é Jimmy, renda-se, parceria de Tom Zé com Valdez.
Sozinho, Tom Zé assina músicas como A gravata, Dulcinéia popular brasileira, Escolinha de robô, Guindaste a rigor e Passageiro." Mauro Ferreira (g1.globo.com, 29.02.2020)