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The complete Ibeji sessions (Soccer land (1994) + Tapeba songs (1996))

Ivo Perelman
Discos: Jazz experimental

Disponible

Ficha técnica Discos

Sello	Editio Princeps
Estilo	Jazz experimental
Año de Edición Original	2008
Instrumental

Más

Soccer land" (1994):
Ivo Perelman (saxo tenor, voz), José Eduardo Nazario (batería, percusión, voz). En los extras: Lelo Nazário (teclados), Evaldo Guedes (bajo eléctrico),

"Tapeba songs" (1996):
Ivo Perelman (saxo tenor, voz), Rodolfo Stroeter (contrabajo), Lelo Nazário (teclados, bajo eléctrico, percusión electrónica), José Eduardo Nazario (batería, percusión).
Participación especial de: Paulo Bellinati (guitarra acústica, guitarra de 10 cuerdas) y Luciana (india Tapeba).

Edición especial limitada, de 2008, remasterizada, conmemorativa de los 20 años de carrera de uno de los más celebrados saxofonistas braslieños, actualmente radicado en Nuava York (EUA), que reúne todo el material grabado para el sello independiente Ibeji: los discos "Soccer land" y "Tapeba songs", ambos registrados en São Paulo, en sesiones con músicos brasileños, más cuatro cortes extra inéditos.

"Una increible reunión de la energía free jazz del saxo tenor de Ivo (con influencias de Albert Ayler, Archie Shepp y Peter Brötzmann, entre otros) con la batería y los teclados inconfundibles de los hermanos Zé Eduardo y Lelo Nazário, del Grupo Um."

"Ivo transforma Villa-Lobos em 'free jazz': O saxofonista brasileiro Ivo Perelman dá novo e duplo passo em sua bem-sucedida carreira internacional de jazzista. Acaba de lançar dois CDs no mercado norte-americano, inaugurando com um deles seu próprio selo, o Ibeji.
Radicado nos EUA desde 1981, o paulistano de 33 anos tem recebido muitos elogios de publicações especializadas. Aplicando a estética atonal do "free jazz" a temas folclóricos brasileiros, Ivo encontrou um caminho próprio.
"Soccer Land", terceiro álbum do saxofonista, é um desdobramento natural dos anteriores "Ivo" (lançado em 89) e "Children of Ibeji" (de 92). Depois de recriar cantigas de roda no primeiro disco e cantos de candomblé no segundo, Ivo abre mais o leque de suas fontes rítmicas.
Além de revisitar a sertaneja "Tristeza do Jeca", seu frenético sax tenor ataca de forró ("Forró de Cabo a Rabo", de Luiz Gonzaga), maracatu ("The Devil and King Nagô") e samba-de-roda ("Samba de Ogum").
Gravado em São Paulo, durante a última Copa do Mundo, o álbum tira seu título da faixa "Soccer Land" (Terra do Futebol), um improviso vocal de Ivo. Com direito a uma narração radiofônica do gol de Bebeto contra os EUA, na faixa "Paranauê".
Em vez dos elencos vistosos de seus primeiros trabalhos, nesse disco o saxofonista opta pela economia de parceiros. O que não o impede de estar muito bem acompanhado, só com a percussão e a bateria de Zé Eduardo Nazário.
Por sinal, percussionistas não faltam a "Man of the Forest", que conta com quatro brasileiros radicados nos EUA: Naná Vasconcelos, Guilherme Franco, Cyro Baptista e Duduka da Fonseca.
Lançado pelo selo GM, do compositor e maestro norte-americano Gunther Schuller (que esteve em São Paulo, em 94), esse álbum traz cinco faixas baseadas em temas e motivos melódicos de Heitor Villa-Lobos (1887-1959).
Co-produtor do CD, Schuller aponta —em texto do encarte— um encontro de três tradições musicais nessa gravação: a clássica, a jazzística e a popular brasileira.
" 'Third stream' na sua melhor forma", elogia o compositor, referindo-se à fusão do jazz com a música erudita, que formulou ainda nos anos 50, depois de tocar com Miles Davis e Dizzy Gillespie, entre outros jazzistas.
Ao improvisar com total liberdade sobre temas populares de Villa, como "Cantiga Caicó" (transformada em um baião), "Veleiro" (que vira uma valsa-jazz) e "Rasga o Coração" (travestida de balada), o saxofonista está longe de ser reverente ao compositor.
Aliás, foi justamente por recusar o estereótipo do músico brasileiro que vai para os EUA tocar apenas samba e bossa nova que Ivo Perelman conseguiu se sobressair na multidão." Carlos Calado (Folha de São Paulo, 10.02.1995)