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Tenho saudade mas já passou

Luiza Brina
Discos: Pop

Disponible

27,90 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Matraca / YB Music
Estilo Pop
Año de Edición Original 2019
Observaciones CD+Songbook

Más

Luiza Brina (voz, guitarra acústica, bajo, percusión)

Aline Gonçalves y Karina Neves (flauta), Joana Queiroz (clarinetes), Jonas Hocherman (tubas, trombón), Igor Carioca (vibráfono, percusión), Marcelo Jeneci (acordeón), Davi Fonseca (piano, piano eléctrico, sintetizador), Fernando Rischbieter (guitarras, mellotron, plato, programaciones, producción), Anna Tréa (guitarra eléctrica), Thiago Amud (guitarra acústica), Yuri Vellasco (batería, percusión), Felipe Pacheco (violín).

Participación especial de: Fernanda Takai (voz), Tuyo (Lay Soares y Lio Soares) y César Lacerda (voz, órgano, teclado, dirección).

Edición en un inusual formato de librito (28 páginas, 14 x 20 cm) con las letras y acordes cifrados de las canciones.

La vocalista y guitarrista del grupo mineiro Graveola e o Lixo Polifônico, Luiza Brina, brilla con seductora frescura en su tercer álbum solo, al interpretar con delicadeza y naturalidad un repertorio formado por "Queremos saber", que Gilberto Gil compuso en 1976, y ocho canciones propias, compuestas en solitario o junto a distinguidos 'parceiros', como Ceumar, Ronaldo Bastos, Julia Branco, Thiago Amud, Brisa Marques y César Lacerda, entre otros, todas ellas grabadas bajo la dirección artística del último citado.

"Existe uma leveza rara no som produzido por Luiza Brina. Coisa que só artista mineiro sabe como fazer. Melodias que parecem dançar pelo tempo, flutuando em meio a diferentes fases da nossa música, como um permanente resgate de sensações, vivências e memórias empoeiradas. Um misto de nostalgia e evidente desejo de transformação, estrutura que orienta de forma simples cada fragmento de voz, nota ou minucioso entalhe criativo que embala o terceiro e mais recente álbum de estúdio da cantora e compositora belo-horizontina.
Sequência ao também delicado Tão Tá (2017), obra que contou com produção de Chico Neves (Los Hermanos, Skank) e a interferência de um time seleto de instrumentistas mineiros, o novo álbum segue uma medida própria de tempo, sem pressa, envolvendo o ouvinte aos poucos. “Como será que a música começa?“, questiona logo nos primeiros minutos do trabalho, como se apontasse a direção curiosa que orienta a experiência do público até o último instante do álbum. São vozes cristalinas que se espalham em meio a melodias de pianos, como um permanente exercício de saudação e acolhimento sensorial.
Síntese desse profundo refinamento melódico e sentimental ecoa com naturalidade no encontro com Fernanda Takai, em Acorda Para Ver o Sol, enquanto vozes complementares, metais e fragmentos acústicos se revelam ao fundo da canção, reforçando a atmosfera acolhedora que segue até a derradeira Oração 11. Um lento desvendar de ideias e experiências, como um salto em relação ao último trabalho da cantora.
O mesmo comprometimento acaba se refletindo em De Cara, encontro entre Brina e o diretor artístico do disco, o também mineiro César Lacerda. São pianos atmosféricos e arranjos de corda que se espalham de forma detalhista, ocupando todas as brechas deixadas pela letra da canção em um evidente exercício de confissão romântica, delicadeza que vem sendo aprimorada pela artista desde os trabalhos como integrante do Graveola e o Lixo Polifônico.
Surgem ainda preciosidades como a acústica Queremos Saber, música originalmente lançada por Gilberto Gil em 1976, mas que lembra Caetano Veloso em Muito (Dentro da Estrela Azulada) (1978), obra que ecoa durante toda a execução do trabalho. Em Quero Cantar, colaboração com as irmãs Lay e Lio Soares, da Tuyo, um colorido jogo de vozes e versos que reflete a capacidade da cantora mineira em dialogar com a música pop. Nada que se compare ao regionalismo de Esmeralda, canção de essência ensolarada que naturalmente convida o ouvinte a dançar.
Marcado pelo encontro com nomes como Marcelo Jeneci, Ronaldo Bastos, Felipe Pacheco (Baleia) e Julia Branco, essa última, parceria da cantora desde a produção do também delicado Soltar os Cavalos (2018), Tenho Saudade Mas Já Passou mostra o profundo comprometimento estético e entrega de Luiza Brina, presente em cada fragmento da obra. São décadas de referências, ritmos e fórmulas instrumentais que se completam pela poesia sensível da artista mineira, como uma extensão natural de tudo aquilo que a multi-instrumentista vem produzindo desde o primeiro trabalho em carreira solo, A Toada Vem É Pelo Vento (2012)." Cleber Facchi

Temas

CD 1
1
Como será que a música começa
Luiza Brina - Ceumar
2
Quero cantar
Luiza Brina - Julia Branco
Luiza Brina, Lay Soares & Lio Soares
3
Queremos saber
Gilberto Gil
4
Acorda para ver o sol
Luiza Brina - Ronaldo Bastos
Luiza Brina & Fernanda Takai
5
Esmeralda
Luiza Brina - Gustavito Amaral
6
De cara
Luiza Brina - César Lacerda
Luiza Brina & César Lacerda
7
Seu dom
Luiza Brina
8
Estrela cega da Turquia
Luiza Brina - Thiago Amud
Luiza Brina, Thiago Amud & Joana Queiroz
9
Oração 11
Luiza Brina - Brisa Marques