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Avante delírio

Saulo Duarte
Discos: MPB

Disponible

18,49 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello YB Music / Stern's Music
Estilo MPB
Año de Edición Original 2018

Más

Saulo Duarte (voz, guitarra)

Jorge Ceruto (trompeta, arreglos de metales), Fernando Bastos (saxo, flauta), Ed Trombone (trombón), Luca Raele (clarinete), João Leão (clavecín, sintetizador), Pepe Cisneros (piano eléctrico), Marcelo Jeneci (sintetizadores, coros), Negro Leo (voz, guitarra, sintetizador), Zé Nigro (bajo, bajo sint., coros), Gustavo Ruiz o Betão Aguiar o Klaus Sena (bajo), Curumin (batería, MPC, coros), Mauricio Badé e Igor Caracas (percusión), Fernando Rischbieter (coros).

Edición en formato Digipack.

Cuarto álbum del cantante y composior paraense Saulo Duarte, que, después de haber residido en Ceará y Minas Gerais, está asentado en São Paulo dede 2008. Producido por él mismo junto a Curumin (baterista, productor de Boca y Achados e Perdidos) y Zé Nigro (bajista, productor de Anelis Assumpção y Russo Passapusso), en busca de una mayor libertad formal y estilística, se trata de su primer disco solo, sin el grupo A Unidade. El primer single es “Flor do sonho”, en el que desarrolla una sonoridad inspirada en Jards Macalé y Jorge Ben.

"Em Avante Delírio, primeiro disco de sua carreira solo, o cantor e instrumentista Saulo Duarte afirma identidade musical múltipla ao promover passeio por sonoridades do Brasil.
Após oito anos capitaneando a banda A Unidade, Saulo Duarte chega a 2018 em uma fase diferente, desafiadora. Nascido no Pará, com passagens pelo Ceará e Minas Gerais e há uma década estabelecido em São Paulo, o músico e cantor lançou ontem, 14, Avante Delírio, primeiro disco solo de uma carreira de mais de 10 anos, com produção dele e dos músicos Curumin e Zé Nigro. "Eu tive a liberdade de poder colocar o que quisesse em cima das bases gravadas, chamar músicos, fazer um apurado de outras pessoas e diálogos", define o cantor, em entrevista ao O POVO por telefone.
Influenciado desde a infância por um avô e um tio que se arriscavam de forma amadora na música, Saulo foi construindo vivências nessa arte ao longo da adolescência, vivida parte em Belém, parte em Fortaleza. Foi na capital cearense que ele começou a estudar "seriamente", tendo tido aulas no curso técnico e no Conservatório Alberto Nepomuceno. "Fortaleza é uma cidade importante na minha vida e, consequentemente, no meu som. Foi a cidade onde tive as primeiras amizades, primeiros colegas de música, a memória afetiva de ensaiar, tocar de graça, do entusiasmo da música pela música", lembra.
Ao se mudar para São Paulo, foi se ambientando, conheceu outros amigos de música e montou a banda Saulo Duarte e a Unidade. Sonoramente, o grupo ficou ligado à uma noção de música "do Norte", pelas influências marcadas de carimbó e guitarrada. "O Quente (segundo disco da banda) é bem conceitual em relação à música da região. A banda é isso, mas não só. Era meu desejo passear por outros lugares do Brasil", divide. Após o lançamento do terceiro disco do grupo, Cine Ruptura (2016), os integrantes, como explica Saulo, "naturalmente foram fazendo coisas pessoais". "A Unidade foi trincheira, fortalecimento de individualidades através do coletivo. Quando nos sentimos consolidados como indivíduos, foi necessário dar um tempo para cuidar dos projetos solo", avança.
Nesse processo, Saulo recuperou canções compostas por ele durante os anos de Unidade que não "couberam" no repertório do grupo. "Eu já me peguei escrevendo canções que contemplassem também o resto da banda, entendendo o ponto de intersecção entre os membros. Claro que muita coisa me representava, mas nuances pessoais passavam batidas. Eu escrevi músicas que não cabiam na Unidade, seja em letra ou sonoridade, e fui deixando na geladeira. Quando pensei em outro projeto, elas me acenaram", explica.
De uma lista que ia "prá lá de 70" composições compostas ao longo dessa trajetória, Saulo passou por processos de "triagem" com a ajuda de diferentes companheiros, diminuindo o número para 30, depois 15, até chegar a uma seleção com dez. "Elas formaram um conceito, mas senti falta de uma música de abertura que tivesse características específicas. Escrevi Rebuliço, então, olhando para as outras, totalmente endereçada ao disco", refere-se à primeira faixa de Avante Delírio.
No novo trabalho, o instrumento base foi o violão de nylon. Junto a ele, uma série de ritmos e sotaques que fazem uma viagem pelo Brasil. "A referência do disco é a música brasileira como um todo. Meu maior desejo era fazer um disco bem brasileiro. O violão de nylon é um instrumento extremamente brasileiro, tocado por Baden Powell, Gilberto Gil, João Bosco", lista referências. "Eu queria a sonoridade dele sendo tocada com uma banda, por isso também cito Jards Macalé e Jorge Ben, que conseguiram trazer a ideia do 'trovador' e adicionar uma bateria, um teclado, um endereçamento estético de rock", complementa.
Nesse "mapa sonoro", o artista chega a influências de frevo (Se esqueça não), samba (Não existe resposta pra eu te amo) e funk (Estrela d'água e a vinheta Tropa de meninxs). "A gente (Saulo, Curumin e Zé Nigro) tateava junto. Não queríamos ficar presos a um ritmo e não tínhamos a pretensão de criar um novo", afirma. A fase solo de Saulo Duarte, enfim, tem um curioso gosto de continuidade com novidade. "O disco se chama Avante Delírio em alusão a, depois de 10 anos de carreira, de intempéries no Brasil, você conseguir dar vazão ao seu delírio: seguir tocando, fazendo o que gosto. O delírio é como um sonho. Avante música, avante sonho, avante o que você quiser que seja", estimula Saulo." João Gabriel Tréz (O Povo, 15.09.2018)

Temas

CD 1
1
Rebuliço
Saulo Duarte - Paola Alfamor
2
Flor do sonho
Saulo Duarte - Igor Caracas - Daniel Medina
3
As luzes da cidade
Saulo Duarte
4
Não existe resposta para "Eu te amo"
Saulo Duarte
5
Se esqueça não
Saulo Duarte
6
Tapume
Giovani Baffo - Saulo Duarte
7
Estrela d'água
Saulo Duarte
8
Ela foi ver a lua
Saulo Duarte
9
Tropa de meninxs (vignette)
Saulo Duarte - Curumin - Negro Leo
Negro Leo & Curumin
10
Praça de guerra
Saulo Duarte
11
Avante delírio
Saulo Duarte - Igor Caracas