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Missão de pesquisas folcóricas - Música tradicional do Norte e Nordeste (1938) (Box)

Varios Intérpretes (Regional)
Discos: Folclore

Disponible

38,91 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Sesc SP
Estilo Folclore
Año de Edición Original 2006
Observaciones 6CDs

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Caja con 6 CDs con copioso material sonoro (411') de la Missão de Pesquisas Folclóricas que el escritor, músico, crítico e investigador Mário de Andrade (Mário Raul de Morais Andrade) (São Paulo, SP, 1893 - 1945) organizó y lideró en 1938 para catalogar músicas, danzas y otras manifestaciones populares de varios estados de Brasil. Incluye también tres catálogos (de 64 páginas cada uno) con fotos, facsímiles y datos sobre las grabaciones y un libreto informativo de 160 páginas (en Portugués y en Inglés) con textos de presentación de Carlos Augusto Calil, Danilo Santos de Miranda, Marcos Branda Lacerda, Flávia Camargo Toni y Jorge Coli.

CD 1: Pernambuco (carregadores de piano, bumba-meu-boi, cantoria y Xangô (Recife), praiá, toré, canto de casa de farinha,  cantoria, côco, rojão y roda (Tacaratu), toada y aboio (Barão do Rio Branco)) (64’)
CD 2: Paraíba (caboclinhos y côco (João Pessoa), solo de viola (Campina Grande), aboio, côco, roda, cantoria, chula, bumba-meu-boi (Patos), canto de pedinte, côco, modinha, toada y reis de congo (Pombal)) (70’)
CD 3: Paraíba (cantoria, chula, modinha y côco (Pombal), côco, cabaçal, reisado, moda, chula, lundú y aboio (Souza), cabaçal y cantoria (Cajazeiras), côco, modinha y chula (Curema)) (66’)
CD 4: Paraíba (reisado (Curema), nau catarinata, reis de congo, bumba-meu-boi (Souza), aboio, canto de pedinta, coco, caboclinhos, carregadores, catimbó (Itabaiana), côco, catimbó, cantoria, reis de congo y caboclinhos (Alagoa Nova), nau catarineta (Areia)) (69’)
CD 5: Paraíba e Maranhão (côco, bumba-meu-boi, aboio y canto de pedinte (Areia), toré y cabaçal (Mamanguape), côco (Baia da Traição), catimbó, acalanto, cambinda, caboclinhos y barca (João Pessoa), tambor-de-mina, tambor-de-crioula, bumba-meu-boi y carimbó (São Luís)) (69’)
CD 6: Pará e Minas Gerais (acalanto, boi-bumbá, babassuê y pagelança (Belém), danças y congada (Lambari)) (73’)

Reedición de 2019 (Peso: 541 g).

"Na década de 1920, Mário de Andrade percorreu o Norte e o Nordeste brasileiros em uma viagem de descoberta dos costumes tradicionais e modos de falar regionais. Registrada em seu livro póstumo O turista aprendiz, a experiência também inspiraria o autor na escrita de Macunaíma (1928). Trabalhando no Departamento de Cultura de São Paulo, organizou em 1938 uma equipe para catalogar músicas, danças e outras manifestações nos estados da Paraíba, Pernambuco, Maranhão e Pará. Assim, a Missão de Pesquisas Folclóricas registrou emboladas, cocos, catimbós, desafios, reisados, cantigas de roda, repentes, sambas, bois-bumbás, frevos, acalantos, xangôs, lundus, entre outras formas de poesia, música, dança e cerimônias religiosas."

"Em 1938, quando o Departamento de Cultura financiou a Missão de Pesquisas Folclóricas, Mário de Andrade deparava-se com o dilema da modernidade: ao mesmo tempo que as manifestações populares corriam o risco de desaparecer com a crescente urbanização do país, o avanço tecnológico da época proporcionava meios de capturá-las em discos, fotografias e filmes.
Nesse jogo ambíguo, entre a ameaça de destruição do fato e a construção de referências, o projeto adquiria um caráter urgente. O interesse pela cultura nacional levou Mário a viajar ao Norte e Nordeste do país na década de 1920. Anotada no livro póstumo Turista Aprendiz, a aventura existencial e intelectual marcou sua trajetória como pesquisador de campo e o convenceu da necessidade de deslocar-se ao Brasil profundo, a lugares onde nossas tradições culturais ainda não teriam sucumbido ao peso da industrialização. Repetindo, em linhas gerais, o trajeto empreendido pelo escritor nessas viagens etnográficas, a Missão foi, sob muitos aspectos, a institucionalização de uma experiência pessoal. Formada por Luís Saia, Martin Braunwieser, Benedicto Pacheco e Antônio Ladeira, a caravana deixou São Paulo em fevereiro de 1938 rumo ao Ceará, Pernambuco, Paraíba, Piauí, Maranhão e Pará.
Um revés político, ocasionado pelo Estado Novo e a chegada de Prestes Maia ao poder municipal, encurtou a permanência de Mário no Departamento de Cultura. Ainda assim, a Missão conseguiu concretizar sua primeira etapa: a partir dos cadernos de campo, imagens, músicas e dos inúmeros objetos recolhidos revelava-se um fragmentário, porém significativo, panorama do folclore nacional.
A organização e difusão do material não lograram o mesmo sucesso. Os esforços, nesse sentido, estiveram restritos, durante anos, ao trabalho solitário de Oneyda Alvarenga, primeira diretora da Discoteca Pública, que sem o respaldo da Prefeitura empenhou sua vida para que o acervo fosse preservado.
O lançamento desta caixa de discos não pretende retomar o projeto de Mário de Andrade, datado dos anos 1920 e 1930, época em que São Paulo ainda se preocupava em lançar um olhar sobre a questão nacional, debruçando-se para além de suas fronteiras políticas e culturais. Ao trazer a público uma seleção dos registros fonográficos da Missão de Pesquisas Folclóricas, o objetivo da Secretaria Municipal de Cultura, em parceria com o SESC-SP, é reiterar a profunda dimensão desse acervo, parte fundamental da cultura material do povo brasileiro." Carlos Augusto Calil (Secretário Municipal de Cultura) (Texto de presentación de la edición original)