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Do canto

Sandra Duailibe
Discos: MPB Pará

Próximamente disponible

14,95 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Independiente
Estilo MPB Pará
Año de Edición Original 2020

Más

Sandra Duailibe (voz)

Victor Slayer (flauta), Luiz Pardal (armónica, acordeón, violín, sampler, arreglos, dirección), Jacinto Kahwage (piano, piano eléctrico, pads, sampler, arreglos), Davi Amorim (guitarra acústica),Jade Guilhon (bandolim), Diego Xavier (cavaquinho, percusión, guitarra acústica, guitarra de 7 cuerdas), Adelbert Carneiro (contrabajo), Edvaldo Cavalcante (batería, percusión), Marcia Forte, Victória Forte y Sofia Forte (coros), Bruno Valente (cello).

Participación especial de: Nilson Chaves (voz), Robenare Marques (piano, arreglo), Salomão Habib (voz, guitarra acústica) y Vital Lima (voz).

Edición en formato Digipack.

"Sandra Duailibe é natural de São Luis do Maranhão. A despeito da origem maranhense, a cantora é mais identificada com Brasília (DF) – cidade onde morou por anos, a ponto de ter traçado o mapa musical da capital federal no show Brasília – 50 anos de música (2010) – e sobretudo com o Pará.
Foi em Belém (PA), capital do estado do Pará, que Duailibe viveu por 21 anos – levada pela família com poucos meses de vida – e que se iniciou na música. Os estudos lúdicos começados na infância, aos cinco anos, evoluíram para aulas formais de piano clássico no Conservatório Carlos Gomes, escola de Belém (BA).
Contudo, é como cantora, e não como pianista, que Sandra Duailibe vem trilhando caminhos na música popular em carreira iniciada oficialmente em 2005.
Sétimo título da discografia da artista, lançado em edição digital em junho e em CD previsto para chegar às lojas em setembro, com capa que expõe a intérprete em caricatura de Biratan Porto, o álbum Do canto marca a volta de Duailibe ao tempo de maturação vivido em Belém (PA), cidade onde está confinada neste período de isolamento social.
A cantora dá voz mansa – sempre afinada e bem colocada, embora sem timbre original – a 12 músicas de 17 compositores do Pará. Uma, Pauapixuna (Paulo André Barata e Ruy Barata, 1977), reaparece envolvida em cordas 43 anos após ter ecoado em escala nacional na voz de Fafá de Belém, grande cantora paraense que foi espécie de porta-voz dos sons do norte do Brasil, na segunda metade dos anos 1970, até romper com a moldura regional no álbum Essencial (1982) sem jamais renegar a origem.
As demais músicas do álbum Do canto são conhecidas em nichos nortistas de outros brasis, para citar o título da gravadora aberta pelo importante compositor paraense Nilson Chaves, de quem Duailibe faz bater Coração sonhador (1991) com a adesão do autor e com delicadeza lírica evocada pelo toque do acordeom de Luiz Pardal.
Diretor musical do disco, tendo dividido a criação dos arranjos com o pianista Jacinto Kahwage, Luiz Pardal é parceiro de Jorge Andrade no samba-canção Enquanto isso e de Almino Henrique no samba-choro De bem com a vida, gravado com sonoridade vintage que remete aos antigos conjuntos de choro, os regionais da fase pré-Bossa Nova.
Boa composição que abre o disco, o bolero Amores, amores (Paulinho Moura e Marcelo Sirotheau, 2019) é ambientado em atmosfera noturna, quase esfumaçada, que contrasta com a luminosidade fraterna das cantigas infantis evocadas na letra e no arranjo da ciranda Tão amigo assim (2020), música inédita do compositor Salomão Habib, também autor de Depois do amor (2020), canção introduzida por solo do violão do autor, único instrumento nessa faixa de clima seresteiro.
Também há algo da pureza infantil na canção Chegada (Giselle Griz, 2020), exemplo da opção de Sandra Duailibe por acentuar a produção musical contemporânea de compositores paraenses em vez de se escorar nos standards da região.
Os sambas Pretexto (Pedrinho Cavaléro e Jorge Andrade) – este pontuado pelo toque da harmônica de Luiz Pardal – e Silêncio (Floriano e Jorge Andrade, 2002) corrobora o acerto desse investimento na contemporaneidade.
Círios – parceria de Marcos Farias com Vital Lima (um dos mais importantes compositores do Pará, em cena desde 1970) popularizada pelo padre Fábio de Mello em disco de 2005 – é regravação de canção sobre a força e a fé do Círio de Nazaré, manifestação religiosa que direciona os olhos e ouvidos do Brasil para Belém (PA) no segundo domingo de outubro. A voz de Vital se faz ouvir na faixa em intervenção tão breve quanto expressiva.
No fecho do álbum Do canto, Sandra Duailibe apresenta a música-título do disco, assinada pela artista – eventual compositora – com Robenare Marques e Marcia Duailibe Forte. A composição Do canto é ouvida no tom manso com que a cantora dá voz aos compositores do Pará em disco que merece atenção de públicos de outras regiões de outros brasis." Mauro Ferreira (g1.globo.com, 23.08.2020)

Temas

CD 1
01
Amores, amores
Paulinho Moura - Marcelo Sirotheau
02
Coração sonhador
Nilson Chaves
Sandra Duailibe & Nilson Chaves
03
Tão amigo assim
Salomão Habib
Sandra Duailibe & Salomão Habib
04
Chegada
Giselle Griz
05
Silêncio
Floriano - Jorge Andrade
06
Depois do amor
Salomão Habib
Sandra Duailibe & Salomão Habib
07
Enquanto isso
Luiz Pardal - Jorge Andrade
08
Pauapixuna
Paulo André - Ruy Barata
09
Pretexto
Pedrinho Cavaléro - Jorge Andrade
10
De bem com a vida
Luiz Pardal - Almino Henrique
11
Círios
Marco Farias - Vital Lima
Sandra Duailibe & Vital Lima
12
Do canto
Robenare Marques - Marcia Duailibe Forte - Sandra Duailibe
Sandra Duailibe & Robenare Marques