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Saudade

Renato Braz
Discos: MPB

Disponible

27,90 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Living Music
Estilo MPB
Año de Edición Original 2015

Más

Renato Braz (voz, guitarra acústica)

Paul Winter (saxo soprano), Paul McCandless (oboe, corno inglés), Eugene Frisen (cello), Toninho Ferragutti (acordeón), Don Grusin o Nelson Ayres o Paul Sullivan (piano), Mario Gil (guitarra acústica), Webster Santos (guitarra de 12 cuerdas), Gerson Oikawa (guitarras), Nilson Matta o Sizão Machado o Paulo Martins o Sérgio Brandão o Eliot Wadopian (contrabajo), Gordon Gottlieb o Jamey Haddad (batería), Bré o Café (percusión).

Participación especial de: Ivan Lins (teclados, voz), Theo de Barros (guitarra acústica) y Dmitri Pokrovsky Ensemble (coro).

Grabado en Living Music Studio, en Litchfield (Connecticut, EEUU), en la catedral St. John the Divine, en la ciudad de Nueva York (EEUU), en el estudio Dançapé, en la ciudad de São Paulo, y en el Teatro Fecap, en la ciudad de São Paulo, excepto los temas "Eu nao existo sem você" y "Na ilha de Lia, no barco de Rosa", extraidos del álbum "História antiga" (1998) y "Disparada", extraido del álbum "Quixote" (2002).

Edición en formato Digipack.

Esplendoroso noveno álbum del cantante paulistano Renato Braz (São Paulo, SP, 1968), grabado en los EEUU junto a The Paul Winter Consort, con un repertorio formado por seis temas inéditos en su voz y seis nuevas versiones de temas habituales en su repertorio (a parte de los tres registros extraídos de discos anteriores).

"Renato Braz acaba de lançar nos Estados Unidos o CD Saudade, produzido pelo grande Paul Winter, um dos primeiros músicos de jazz a descobrir a bossa nova. O CD tem um repertório de primeiríssima com as interpretações clássicas de Renato
Renato me deu a honra de escrever o release do disco:
A saudade é negra, a saudade é cafuza, a saudade é mulata, é a nostalgia branca do colonizador europeu pelas glórias perdidas, ou do colonizado brasileiro por lembranças impressentidas de tempos que jamais viveu.
É o sentimento comum, o fio invisível que costura todos os ritmos e raças que compõem a nação musical do Brasil, da batida do samba ao crepitar do frevo, da dolência da toada e do lundu, à cadência da marcha rancho.
Desde sempre, todos os ritmos brasileiros celebraram a saudade. E celebraram com tal intensidade que, quando  a música brasileira definitivamente se internacionalizou, o hino que anunciou os novos tempos dizia “Chega de saudade” e cantava “vai, minha tristeza”.
Nos anos 50, período de profundas transformações sociais e musicais no Brasil, João Gilberto foi a síntese do que de melhor a música brasileira havia produzido até então. Foi buscar Ary Barroso e Dorival Caymmi, Geraldo Pereira e Pedro Caetano, o samba sincopada e o samba-choro e apresentou-os à juventude dourada que, a partir de Ipanema, se lançava para o mundo. O ponto em comum era o ritmo, fazendo com que Brasil musical e continental se tornasse homogêneo pela batida do violão que simulava o surdo e os tamborins do samba. O Brasil daqueles tempos cabia no Rio de Janeiro.
Da síntese de João Gilberto nasceu, nos anos seguintes, a mais rica geração de compositores do país, os filhos de João e Tom Jobim que dominaram o cenário musical dali para frente.
Hoje em dia, o Brasil passa por transformações tão profundas quanto às dos anos 50, um Brasil mais robusto, menos desigual, com vários polos regionais de desenvolvimento econômico e musical e, provavelmente, a mais rica geração de música instrumental da sua história.
De todos os pontos do país emergem de novas formas musicais ao renascimento de gêneros clássicos, que se supunha extintos, como a canção semierudita, a toada mineira, o caipira paulista, a guarânia.
Nesse novo cenário, Renato Braz desponta como o João Gilberto do século 21, mais eclético, contemporâneo. Não apenas se tornou o melhor cantor brasileiro da atualidade, com uma extensão vocal e uma capacidade única de adaptar a voz a cada estilo de interpretação, mas também virou um centro de referência de um novo discurso musical, com características diversas dos anos 50.
O baiano João trouxe o Brasil para o Rio de Janeiro e deu-lhe uma feição carioca e universal. O paulista Renato celebra todos os Brasis do interior, com o sotaque musical adequado a cada região.
Do mesmo modo que João, neste CD Renato traz o melhor do rico período que vai do pós-bossa-nova até os tempos atuais, passando por alguns clássicos intemporais, como Noel Rosa e Zé do Norte.
Esse Brasil multifacetado está disperso na Internet, nos vídeos do Youtube, um universo caótico, apropriado a desses tempos em que a tecnologia multiplica e dilui as informações. Daí alguma dificuldade em se enxergar a nova revolução musical que se desenha no Brasil e terá em Renato um de seus pontos de referência." Luis Nassif (Jornal GGN, 27.02.2016)

Temas

CD 1
01
Anabela
Mario Gil - Paulo César Pinheiro
02
O cantador
Dori Caymmi - Nelson Motta
03
Eu não existo sem você
Antonio Carlos Jobim (Tom Jobim) - Vinicius de Moraes
04
Feitiço da Vila
Vadico - Noel Rosa
05
Acqua Marcia
Ivan Lins - Marina Colasanti
Renato Braz & Ivan Lins
06
Beatriz
Edu Lobo - Francisco Buarque de Hollanda (Chico Buarque)
07
Na ilha de Lia, no barco de Rosa
Edu Lobo - Francisco Buarque de Hollanda (Chico Buarque)
08
Chora brasileira
Djalma Tinoco - Fátima Guedes - Rosane Lessa
09
Disparada
Theo de Barros - Geraldo Vandré
Renato Braz & Theo de Barros
10
Onde está você?
Oscar Castro Neves - Luvercy Fiorini
Renato Braz & Ivan Lins
11
Sodade, meu bem, sodade
Zé do Norte
12
Bambayuque
Zeca Baleiro
13
The last train
Don Grusin
14
Desenredo
Dori Caymmi - Paulo César Pinheiro
Renato Braz & Dmitri Pokrovsky Ensemble
15
Angola (Live in concert) (bonus)
Theo de Barros - Paulo César Pinheiro
Renato Braz & Dmitri Pokrovsky Ensemble