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Rã

André Mehmari, Bernardo Maranhão & Alexandre Andrés
Discos: MPB

Disponible

Ficha técnica Discos

Sello	Estudio Monteverdi
Estilo	MPB
Año de Edición Original	2018

Más

André Mehmari (piano, piano eléctrico, órgano, acordeón, sintetizadores, saxo soprano, clarinete, trompa, koto, viola, rabeca, bandolim, bajo, marimba, kalimba, batería, percusión, samplers), Alexandre Andrés (voz, flauta, guitarra acústica, percusión), Bernardo Maranhão (voz)

Artur Andrés (marimba), Neymar Dias (viola caipira), Gustavo Amaral (batería), Adriano Goyata (batería), Daniel Guedes (percusión).

Participación especial de: Maria João (voz).

Edición en formato Digipack.

Muy ligado a la escena musical contemporánea de Minas Gerais, el inquieto y versátil pianista y multiinstrumentista fluminense André Mehamari (André Ricardo Mehmari) (Niterói, RJ, 1977) en 2008 ya participó en el primer álbum del joven cantante, flautista y compositor mineiro (Belo Horizonte, Minas Gerais, 1987), hijo de Artur Andrés Ribeiro, miembro del famoso grupo Uakti. En ese disco, así como en los dos álbumes posteriores d éste el también joven poeta de Belo Hoizonte es el letrista de todas las canciones. Ahora Mehmari recurre a ambos y los tres se convierten en 'parceiros' en este disco rico en timbres y repleto de matices y referencias musicales, producido con la meticulosidad habitual en el estudio que el pianista tiene desde 1999 en la Serra da Cantareira, en São Paulo.

"O multi-instrumentista André Mehmari levou os belo-horizontinos Alexandre Andrés e Bernardo Maranhão, em 2018, para uma imersão no Estúdio Monteverdi, localizado na serra da Cantareira em São Paulo, o qual é, ao mesmo tempo, uma espécie de laboratório e templo musical do pianista, compositor e arranjador nascido em Niterói (RJ). Foi lá, em grande parte, que nasceu o disco “Rã” (2019), assinado pelos três e cujo lançamento em Belo Horizonte vai acontecer hoje, no Teatro Sesiminas.
O show é uma das atrações da 14ª edição do Verão Arte Contemporânea e, como antecipa Mehmari, deverá acontecer nos mesmos moldes do disco que, pela sua diversidade sonora, exigiu reforços no palco. “Nós não conseguimos trazer a Maria João, que participa do disco e é uma cantora portuguesa de jazz genial. Mas teremos outras participações especiais. Como o álbum tem uma riqueza instrumental, nós precisamos chamar outros amigos para conseguirmos reproduzir isso. Um deles é o pai do próprio Alexandre, Arthur Andrés, que vai tocar flautas. Teremos também a percussionista Natália Mitre e o Felipe José, outro grande músico e compositor mineiro que vai tocar violoncelo, contrabaixo, entre outros instrumentos”, diz Mehmari.
“Rã” possui 16 faixas e se oferece como uma grande celebração das mais diversas vertentes musicais, algumas de nítida coloração brasileira, a exemplo do baião, que convive ali junto com o jazz, além das referências eruditas. “Nós criamos, dentro das canções, alguns links que remetem a outros mundos musicais e mundos literários que são externos e que são diferentes”, diz Mehmari. Acho que isso faz parte do ouvido e do coração abertos para a música. Nós gostamos de transitar por diferentes ambientes musicais, sem ficar circunscritos a um gueto musical ou a recorte musical muito estrito”, completa.
Para Mehmari, assim como o disco, o show deverá conduzir o público a uma jornada musical. “Eu gosto de pensar a obra de arte como algo sempre capaz de causar no ouvinte uma nova impressão a cada escuta. E as canções desse disco trazem muitas referências a outras músicas. Então, eu acho que nós criamos um álbum que pode convidar o ouvinte a fazer uma viagem sonora e poética”, frisa Mehmari.
Alexandre Andrés acrescenta que a poesia será reforçada pela presença do poeta e letrista Bernardo Maranhão, que também vai subir ao palco. “Ele, que geralmente fica escondido na coxia, desta vez nós vamos tê-lo conosco. Ele vai recitar alguns poemas, fazendo, assim, algumas intervenções”, ressalta Andrés." Carlos Andrei Siquara (O Tempo, 06.02.2020)

"Alexandre Andrés é produtor musical, engenheiro de som, violonista, flautista, cantor e compositor. Como performer possui seis CDs autorais gravados, intitulados “Agualuz” (2008), “Macaxeira Fields” (2012) e “Olhe bem as montanhas” (2014), ambos em parceria com o poeta mineiro Bernardo Maranhão, além dos álbuns "Macieiras" (2017) e “Haru” (2017), e o mais recente trabalho ‘Rã’ (2019), parceria com André Mehmari e Bernardo Maranhão.
Em sua carreira, Andrés já ganhou importantes prêmios como “Natura Musical 2009”, “Música Minas 2010”, “Melhor disco de música brasileira no Japão” pela Latino Magazine, em 2013 e 2019, “Meio de Campo – Egberto Gismonti + Alexandre Andrés” e os prêmios "BDMG Instrumental" de 2009 e 2015.
Como engenheiro de som já gravou discos como Uakti – planetário, Uakti – território do brincar, Luísa Mitre – Oferenda, Ilessi – Mundo Afora: Meada, Guanduo – Música disfarçada de gente, Arco Musical Brasil dentre inúmeros outros trabalhos. Como produtor e engenheiro foi responsável por trabalhos como Artur Andrés Ensemble – Aldebaran, Duo Foz – Interseção dos mundos e Estevão Lobo: Latino Nativo.
Como performer já se apresentou junto a nomes de peso como Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, Grupo Uakti, André Mehmari, Mônica Salmaso, Tatiana Parra, Chico Pinheiro, Ná Ozzetti, Sérgio Santos, Neilor Proveta, Lea Freire dentre vários outros. Na última década Andrés realizou importantes apresentações e lançamentos de seus álbuns pelo Brasil, em Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, interior de Minas Gerais e também fora do país, no Japão."