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Eu toco mal

Martina Marana
Discos: MPB / Jazz

Disponible

14,95 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Independiente
Estilo MPB / Jazz
Año de Edición Original 2019

Más

Martina Marana (voz, guitarra acústica)

Quarteto BRS: Felipe Silveira (teclados, arreglos), Marcus Teixeira (guitarras, arreglos), Paulo Paulelli (contrabajo, arreglos) y Celso de Almeida (batería).

Otros músicos participantes: Gabriela Machado (flauta), Daniel D'Alcantara (flugelhorn), Ana Rodrigues (acordeón), Ana Karina Sebastião (bajo eléctrico), Silvanny Rodriguez Sivuca (percusión).

Participación especial de: Filó Machado (voz, guitarra acústica).

Edición en formato Digipack.

Segundo álbum a su nombre de la inquieta cantante, guitarrista y compositora (Maestra en Música y Licenciada en Lingüística) nacida en Valinhos (municipio de la región metropolitana de Campinas, en el Estado de São Paulo), espléndidamente acompañada por el Quarteto BRS cuyos miembros son autores de los arreglos, eminentemente jazzízticos.

"A contemporaneidade da nova MPB tem revelado novos talentos em sua cena musical e, nesse contexto, a cantora Martina Marana lança um trabalho autoral no qual assume toda a sua potência como compositora e instrumentista (...) O projeto autoral de Martina é quase catártico a medida que ela se liberta de rótulos sexistas e se reencontra como instrumentista e compositora. Com pitadas irônicas em algumas composições, ela critica o preconceito machista existente no meio musical que oprime as mulheres instrumentistas. O ápice da catarse com o tempero jocoso está na composição:  “Eu toco mal” que dá nome ao projeto musical e possui o arranjo de Paulo Paulelli. O baixista é reconhecido no cenário nacional como um dos mais virtuosos músicos da nova geração. Paulelli integra o Trio Corrente,  ganhador do Grammy na categoria de melhor álbum latino de jazz por “Song For Maura”, gravado em parceria com o saxofonista cubano Paquito D’Rivera.
 Ao cantar “Eu toco mal, eu cozinho mal/ Sou companhia indispensável de hospital” Martina vocaliza a fala de muitas mulheres que se identificam prontamente nos versos “ Eu toco mal, eu dirijo mal/Mas viajo sozinha para o litoral/ No carnaval ele não me quer/ Não dança com ninguém quem for sua mulher”.
Martina Marana iniciou sua carreira como instrumentista tocando violão e relata a opressão sofrida por mulheres a partir do universo machista no meio musical. “ Na adolescência, as bandas são formadas por meninos.  Não há espaço para as garotas e isso persiste também na carreira, geralmente as mulheres acabam percorrendo uma trajetória como cantoras. A aceitação é melhor para a cantora do que para a instrumentalista. Eu me senti mais aceita como cantora apesar de ser instrumentista muito antes de ser cantora. Comecei estudando e toco violão, mas o machismo que existe no meio acaba nos oprimindo de uma tal forma que por muitas vezes até duvidei da minha capacidade em tocar ”. A artista faz da música o seu lugar de fala feminina por meio da arte – segundo ela; “ As composições trazem muito da minha experiência vivida como musicista. As mulheres que tocam algum instrumento e também cantam geralmente são direcionadas para a carreira de cantora. As mulheres quando são instrumentistas se lançam em um trabalho próprio como artista e não como uma acompanhadora de outro artista. Basta ver o talento de algumas mulheres que são excelentes instrumentistas como Joyce e a Rosas Passos”.
O álbum “ Eu toco mal” também possui composições extremamente poéticas e sensíveis que possuem arranjos belíssimos. A música que abre o disco – “ Ceguei”-  o amor recebe versos como “ Deu nos jornais/ Que ele não me deixaria em paz /Não li, rasguei/ Então voltei atrás/ Brincou, sorriu de primeira /Atento à conversa inteira/ Ganhou a minha confiança/ Como num tiro certeiro /Mostrou-se um bom companheiro/ Fiquei”.  Um samba que conta com o arranjo esmerado de Marcus Teixeira, guitarrista que possui participação em trabalhos premiados pelo Grammy.
O projeto musical da artista nasceu a partir do estímulo do pianista e arranjador Felipe Silveira quando ao ouvir algumas das composições de Martina disparou: “ Você tem que gravar”.  A inquietação que nasceu a partir da provocação do Felipe gerou esse trabalho sensível e ao mesmo tempo forte, com arranjos impecáveis compondo um repertório engajado na cena contemporânea da nova MPB.
A combinação dos talentosos arranjos do álbum “ Eu toco mal” encontra fluidez no som da cantora, compositora e instrumentista. Martina traz a influência de músicos consagrados como Milton Nascimento, João Bosco, Joyce, Djavan, dentre outros e explora sua vertente jazzística e improvisacional, fruto de seu trabalho como pesquisadora em música na Unicamp.
A artista possui diversos shows agendados na turnê de lançamento do disco.  Cidades do interior paulista como: Campinas, Jundiaí, Itatiba e Nova Odessa foram escolhidas e o público dessas cidades poderá conferir o talento de Martina Marana que estará acompanhada dos músicos: Felipe Silveira (teclado), Marcus Teixeira (guitarra) Felipe Fidelis (contrabaixo), Celso de Almeida (bateria) e da musicista Gabriela Machado (flautas).
Mestra em Música pela Unicamp e formada em canto popular pelo Conservatório de Tatuí. Estuda música desde os 15 anos. Sua pesquisa de mestrado focou-se no scat singing do músico paulista Filó Machado. A improvisação vocal tem sido foco de exploração da cantora. Lançou em 2014 o trabalho “Correnteza de Ar” que encerrou o 9º. Festival Jazz a la Calle na cidade de Mercedes – Uruguai. Participou de diversas edições do Circuito Brasil Instrumental e em 2017 foi cantora convidada do jazz Combo de Ourinhos para interpretar canções de Moacir Santos, sob a regência de Paulo Flores. (Carta Campinas com informações de divulgação)Carta Campinas, 11.07.2019)

Temas

CD 1
01
Ceguei
Martina Marana
02
Déjà vu
Martina Marana
03
Eu preciso aprender a fingir
Martina Marana
04
Eu toco mal
Martina Marana
05
Jazz star
Martina Marana
06
Espontânea pressão
Martina Marana
07
Eu sou uma ideia
Martina Marana - Pedro Marques
08
Vaxão
Martina Marana
09
Filó
Martina Marana
Martina Marana & Filó Machado
10
Caminho aberto
Martina Marana