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Brutal brega

João Gordo
Discos: Hardcore

Disponible

20,38 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Independiente
Estilo Hardcore
Año de Edición Original 2022

Más

João Gordo (voz)

Val Santos (guitarra eléctrica, teclados, programaciones de batería, coros, producción), Daniel Efe (bajo, coros), Artie (coros).

Participación especial de: Marisa Orth (voz).

Lo que nació sin mayores pretensiones, como una forma de diversión durante la pandemia del covid-19, la idea de João Gordo (João Francisco Benedan) (São Paulo, SP, 1964), vocalista del famoso grupo paulistano de punk rock Ratos de Porão, de vestir viejos éxitos de la música 'brega' de su infancia en estilo hardcore, ha terminado consolidandose y tomando forma de CD. El popular cantante nacido en Tucuruvi (al norte de la ciudad de São Paulo) interpreta canciones románticas y/o horteras de los 60 y 70 en estilo punk. Canciones braslieñas o extranjeras que fueron versionadas en portugués y popularizadas en Brasil por artistas locales. Entre las primeras están éxitos de Almir Rogério o el Trio Parada Dura (1), Carlos Alexandre (3 y 11), Angelo Máximo (4), Nilton César (5), Jacó e Jacozinho (6) Lindomar Castilho (10) o Sidney Magal (14). Entre las segundas, la original del argentino Sandro (2) y la del también argentino Rabito (8), ambas popularizadas en Brasil por Sidney Magal, la de Alain Barrière y Noëlle Cordier, versioneada por Jane & Herondy (7), la canción country estadounidense que fue éxito en la voz de Agnaldo Timóteo (9), la tradicional también estadounidense "The song of the ox driver" que popularizó en Francia Joe Dassin en 1967 con el título "Les Dalton" y después Reginaldo Rossi en Brasil (12) y la del grupo puertorriqueño menudo (14).

"Os punks também amam e carregam o peso da paixão. Sentimento que irmana ricos e pobres, sertanejos e roqueiros, o amor é a mola que, de forma mais ou menos feliz, impulsiona as 14 pérolas do cancioneiro popular brasileiro que compõem o repertório de Brutal brega, álbum solo de João Gordo, vocalista da banda Ratos de Porão.
Lançado por João Gordo em 6 de outubro, com capa que expõe arte de Wagner Loud, o disco dá o peso do punk rock a esse repertório rotulado como cafona pelas elites culturais por conta do sentimentalismo explícito em letras diretas que mandam o recado sem metáforas ou poesias.
Embora o disco tenha nascido como brincadeira na pandemia, Brutal brega merece ser levado a sério pela produção musical orquestrada por Val Santos com os toques dos músicos Guilherme Martin, Rogério Wecko e Pedro Tiepolo.
Há, sim, um espírito lúdico que paira sobre as 14 regravações, sendo que duas delas – Doces beijos (Julio Seijas, Carlos Villa e Alejandro Monroy em versão em português de Carlos Colla, 1984) e Sandra Rosa Madalena, a cigana (Miguel Cidras e Robert Livi, 1978), sucessos do grupo Menudo e do cantor Sidney Magal, respectivamente – são faixas-bônus da edição em CD já posta à venda pela gravadora Wikimetal Music.
Nem por isso o disco resulta descuidado do ponto de vista musical. E, com exceção de uma ou outra música, caso de Domingo feliz (Beautiful sunday, Daniel Boone e Rod McQueen, 1972, em versão em português de Rossini Pinto, 1972), sucesso do cantor Angelo Máximo, o álbum Brutal brega versa basicamente sobre a dor de amor. Sofrência, no jargão musical da atualidade.
A maioria das faixas desce redonda. E, verdade seja dita, Fuscão preto (Atílio Mutti e José Silva, 1981), hit do cantor Almir Rogério e do Trio Parada Dura, roda muito bem na alta velocidade do punk, como já sinalizou o single que anunciou oficialmente o álbum em 25 de maio.
Com refrão acelerado, Eu vou rifar meu coração (Lindomar Castilho e Letinho, 1973) é outro exemplo de que, no fim das contas, a batida mais forte ouvida no disco Brutal brega é a do coração abandonado e solitário.
Fora do arco da sofrência e em menor velocidade, Os verdes campos da minha terra (Green green grass of home, Curly Putman, 1965, em versão em português de Geraldo Figueiredo, 1967) floresce com a nostalgia amplificada pelo vozeirão do cantor Agnaldo Timóteo (1936 – 2021).
Atriz que integrou nos anos 1990 a Banda Vexame, criada para abordar a música dita cafona, Marisa Orth acerta o tom over de Não se vá (Tu t'en vas, Alain Louis Bellec, 1974, em versão em português de Thina, 1976), sucesso de Jane & Herondy que Gordo revive em dueto com Orth.
Intérprete de três das 14 músicas do álbum Brutal brega, Sidney Magal é cantor muito mais identificado com a sensualidade do que com a sofrência. Uma delas, Tenho (Tengo, Roberto Sánchez e Oscar Anderle, 1968, em versão em português de Sidney Magal, 1978), mostra que o álbum Brutal brega sustenta tanto o peso do punk como o peso da paixão." Mauro Ferreira (g1.globo.com, 17.10.2022)

Temas

CD 1
01
Fuscão preto
Atilio Versutti - Jeca Mineiro
02
Tenho (Tengo)
Roberto Sánchez (Sandro) - Petri Oscar Anderle (Vers. Sidney Magal)
03
Ciganinha
Carlos Alexandre - Aarão Bernardo
04
Domingo feliz (Beautiful Sunday)
Daniel Boone - Rod McQueen (Vers. Rossini Pinto)
05
A namorada que sonhei
Osmar Navarro
06
Pepino
Jacó - Jacozinho
07
Não se va (Tu t'en vas)
Alain Barrière (Vers. Jane Vicentina do Espírito Santo)
João Gordo & Marisa Orth
08
Amante latino
Juan Carlos Fernández (Rabito) (Vers. Antonio Filho Silveira)
09
Verdes campos da minha terra (Green green grass of home)
Curly Puttman (Vers. Geraldo Figueiredo)
10
Eu vou rifar meu coração
Lindomar Castilho - Letinho
11
Feiticeira
Carlos Alexandre - Osvaldo Garcia
12
Tó doidão (Les Dalton) (Song of the ox driver)
Tradicional (Vers. Reginaldo Rossi)
13
Doces beijos (Dulces besos) (bonus)
Alejandro Monroy - Carlos Villa - Julio Seixas
14
Sandra Rosa Madalena (bonus)
Roberto Livi - Miguel Cidras