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Habilidades extraordinárias

Tulipa Ruiz
Discos: Pop / MPB

Próximamente disponible

Ficha técnica Discos

Sello	Independiente
Estilo	Pop / MPB
Año de Edición Original	2022

Más

Tulipa Ruiz (voz)

Toninho Ferragutti (acordeón), Jonas Sá (sintetizador, piano eléctrico, MPC, coros), Gustavo Ruiz (guitarras, producción), Pedro Sá o Luiz Chagas (guitarra eléctrica), Gabriel Mayall (bajo, guitarra eléctrica), Samuel Fraga (batería, percusión, sintetizador).

Participación especial de: João Donato (piano eléctrico, órgano, sintetizador), Negro Leo (voz).

Edición en formato Digipack.

"Nacida en el barrio de Santos, en Sao Paulo, hace 44 años, Tulipa vivió en su infancia y juventud en Minas Gerais, antes de volver a Sao Paulo. Quizá por eso dice que hace "pop de la floresta". Entre sus influencias se encuentran las cantantes Meredith Monk, Joni Mitchell, Gal Costa, o Joyce,entre otras. Su quinto disco, tras cinco años de silencio, se titula "Habilidades extraordinárias", donde Tulipa deambula libremente por el rock, el soul y el funk, todo de una manera intrínsecamente brasileña y con un sello muy personal." Joseba Martin (EITB Media, 24.12.2022)

"Sem lançar álbum com repertório inteiramente inédito desde 2015, ano do disco Dancê, Tulipa Ruiz reitera e desenvolve aptidões no single Samaúma. Primeira amostra do sexto álbum da artista paulistana, Habilidades extraordinárias.
Música inédita, composta por Tulipa com irmão Gustavo Ruiz, produtor do álbum programado para 23 de setembro, Samaúma simboliza real virada de disco. A melodia em nada remete às composições pregressas dessa cantora e compositora de sintaxe própria, revelada há 12 anos com o álbum Efêmera (2010), ao qual se seguiu um potente segundo álbum, Tudo tanto (2012).
Contudo, o trunfo maior de Samaúma reside na grande letra – uma das melhores de Tulipa – em cujos versos o corpo feminino é retratado como força da natureza. “A música fala da natureza de uma mulher que se relaciona com a natureza das coisas e dos mistérios de maneira consciente, inconsciente, orgástica e respeitosa”, diz o texto de apresentação. Nesse sentido, Samaúma remete a Banho (2018), música dada por Tulipa para Elza Soares (1930 – 2022) gravar no álbum Deus é mulher (2018).
“Durante a piracema, fico dourada enquanto os lagos ficam prateados / Quando isso acontece, as parafinas das velas derretem com mais facilidade / E as luzes de led ficam levemente avermelhadas / Vou misturar vogais com sementes / Vou fazer uma bolsa de água quente / Vou tingir com terra os meus quadris / Deliro quando encosto meu corpo no rio / Meu verbo vira espuma, eu viro espuma”, canta Tulipa, sem rimas fáceis, em analogia que gera fluxo poético tão imprevisível quanto o curso melódico da composição.
Além da letra, a gravação de Samaúma é valorizada pelo ótimo acabamento instrumental da faixa, formatada em julho de 2022 entre estúdios das cidades de São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ).
À medida que avançam os cinco minutos do fonograma, o suingue da guitarra de Pedro Sá vai ficando proeminente até que Tulipa arremata a gravação com o verso “Cachoeira na nuca é o melhor cafuné”.
Primeira das onze músicas que compõem o repertório inédito e autoral, Samaúma mostra Tulipa Ruiz em movimento dentro da natureza da obra da artista." Mauro Ferreira (g1.globo.com, 09.09.2022)

Temas

CD 1

Samaúma
Gustavo Ruiz - Tulipa Ruiz