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Y'Y

Amaro Freitas
Discos: Jazz

Disponible

22,27 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Psychic Hotline
Estilo Jazz
Año de Edición Original 2024
Instrumental

Más

Amaro Freitas (piano, piano eléctrico)

Brandee Younger (arpa), Shabaka Hutchings (flauta), Jeff Parker (guitarra), Aniel Someillan (bajo), Hamid Drake (batería).

Grabado en Carranca Studio, en Recife (Pernambuco), y en Maxine Studio, en Milan (Italia).

Edición en formato Digipack.

"Cada álbum de Amaro Freitas simboliza passo adiante no movimento contínuo deste pianista e compositor pernambucano cada vez mais celebrado no cenário internacional do jazz.
Em rotação a partir de hoje, 1º de março, o quarto álbum do artista, Y’Y, flagra Amaro imerso em águas amazônicas e embebido na espiritualidade que rege o disco, formatado com produção musical orquestrada pelo artista com Laércio Costa e Vinicius Aquino, este também responsável pela mixagem.
Em Y’Y, Amaro se mantém na universalidade da rota afro-brasileira do álbum anterior, Sankofa (2021), mas direciona o olhar para a Amazônia, para as florestas e para os povos que habitam região do Brasil resistente à destruição imposta pela ganância do Homem.
Com título que significa água no dialeto do povo indígena Sateré Mawé, o álbum Y’Y dever ser entendido como sinfonia amazônica que parte da evocação das magia das águas e da ancestralidade de lendas do norte em Mapinguari (Encantado da mata) e Uiara (Encantada da água) – Vida e cura – faixas que já escancaram a forte carga espiritual do disco e o acento percussivo do piano (preparado) de Amaro – e segue por caminhos que remetem a origem pernambucana do artista nascido no Recife (PE) até desaguar no mar jazzístico de Encantados.
Exuberante faixa que encerra o disco, Encantados junta Amaro Freitas com o baixista cubano Aniel Someillan, o baterista norte-americano Hamid Drake e o emergente flautista inglês Shabaka Hutchings – músico também presente na faixa-título Y’Y – em gravação que reitera o jazz como a matéria-prima do som do pianista, ainda que esse espírito jazzístico soe menos evidente ao longo do álbum Y’Y.
E por falar em espírito, o do percussionista pernambucano Naná Vasconcelos (1944 – 2016) paira ao longo da faixa-tríbuto Viva Naná entres sons de florestas e rios.
No disco Y’Y, Amaro Freitas utiliza o piano como instrumento de percussão, o que fica evidenciado nos oito minutos e meio da Dança dos martelos. Na já citada faixa Uiara, o músico faz uso de EBow (dispositivo de arco eletrônico utilizado em guitarra) nas cordas do piano, para gerar ruídos como o do boto rosa, e também usa fita adesiva para distorcer o som do instrumento e simular o toque dos sintetizadores.
Tanto preparo faz com que cada peça da sinfonia soe diferente. Sonho ancestral, por exemplo, adquire tom onírico que se conecta com a aura celestial impressa em Gloriosa pelo toque da harpa da instrumentista norte-americana americana Brandee Younger.
Tributo de Amaro à mãe, Rosilda, Gloriosa sinaliza que, por mais que rode o mundo do jazz, Amaro continua com os pés mergulhados nas águas do estado natal de Pernambuco e na raiz afro-brasileira.
Em Mar de cirandeiras, tema gravado por Amaro com o guitarrista norte-americano Jeff Parker, o artista revolve essas águas, se revezando nos toques de Fender Rhodes e piano acústico.
Celebração da diáspora africana, na visão do pianista, o álbum Y’Y é mais um passo ousado e certeiro de Amaro Freitas no universo ilimitado do jazz." Mauro Ferreira (g1.globo.com, 01.03.2024)

"El aclamado compositor y pianista brasileño Amaro Freitas anuncia su nuevo álbum. Un “homenaje a la selva, especialmente a la selva amazónica, y a los ríos del norte de Brasil”, explica Freitas, Y’Y es “una llamada a vivir, sentir, respetar y cuidar la naturaleza, reconociéndola como nuestro ancestro, y es también una advertencia sobre la necesidad de ser conscientes del impacto que causamos, de los conceptos de civilización y modernidad que nos alejan de esta conexión, y su importancia para el equilibrio de la vida en el planeta”. Mientras que la cara A de Y'Y sirve como expresión de conexión con la tierra y los antepasados, la cara B, con contribuciones de Shabaka Hutchings, Brandee Younger, Jeff Parker, Hamid Drake y Aniel Someillan, sirve como prueba de las interconexiones en la comunidad negra global del avant-jazz. Hutchings proviene de la rica escena de Londres, Younger de la legendaria escena del jazz de la ciudad de Nueva York, Someillan es de ascendencia cubana, mientras que Parker y Drake provienen del profundo pozo del jazz de vanguardia de Chicago. Este álbum es una conversación ingeniosa entre esas tradiciones, arraigada en los sonidos y rituales únicos que se dan en las culturas afrobrasileña e indígena."

Temas

CD 1
01
Mapinguari (Encantado da mata)
Amaro Freitas
01:34
02
Uira (Encantada da água) - Vida e cura
Amaro Freitas
03:55
03
Viva Naná
Amaro Freitas
02:28
04
Dança dos martelos
Amaro Freitas
08:24
05
Sonho ancestral
Amaro Freitas
04:52
06
Y'Y
Amaro Freitas
Amaro Freitas & Shabaka Hutchings
05:17
07
Mar de cirandeiras
Amaro Freitas
Amaro Freitas & Jeff Parker
03:50
08
Gloriosa
Amaro Freitas
Amaro Freitas & Brandee Younger
03:27
09
Encantados
Amaro Freitas
Amaro Freitas, Shabaka Hutchings, Aniel Someillan & Hamid Drake
09:42