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Experiência neoconcreta: momento-limite da arte

Ferreira Gullar
Libros: Artes plásticas / Diseño gráfico

Disponible

33,12 € impuestos inc.

Ficha técnica Libros

Editorial Cosac Naify
Estilo Artes plásticas / Diseño gráfico
Año de Edición Original 2007
Observaciones Edición bilíngüe (Portugués-Inglés)

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164 páginas (22 x 20 cm, ilustrado en color) (Peso: 545 gr)

"Cinqüenta anos de teorias, vertentes, fatos e entreveros de um dos momentos mais radicais da arte brasileira são lembrados por um dos maiores poetas brasileiros vivos, Ferreira Gullar, neste livro inédito.

Numa das passagens mais instigantes da obra, o poeta e crítico de arte explica como nasceu a idéia do livro-poema, então uma nova e expressiva estrutura visual, sob a constante forma quadrada, em que é preciso manusear o objeto para desvendá-lo.

A constituição do livro-poema é dada pela página como parte da estrutura visual e semântica do poema. "O passar das páginas é condição necessária para que ele [o poema] se constitua e que se realize enquanto expressão", esclarece Gullar em 'Experiência neoconcreta', "feito camadas de silêncio acumuladas nas páginas".

Esta unidade indissolúvel entre palavra e página teve conseqüências muito importantes no desdobramento da arte concreta e é resultado direto do rompimento que se deu entre os grupos paulista -formado por Décio Pignatari e pelos irmãos Haroldo e Augusto de Campos- e carioca, que aglutinou figuras como Amilcar de Castro, Lygia Pape, Franz Weissmann, Lygia Clark, Theon Spanúdis e Reynaldo Jardim. Os últimos optariam pela intuição como diretriz de sua arte, enquanto os primeiros estariam atados a amarras puramente cerebrais, segundo avaliação do poeta maranhense.

Experiência neoconcreta é incrementado pelo Manifesto Neoconcreto, redigido por Gullar, também em 1959, em que estão apontados os novos rumos tomados pelo grupo carioca. O conjunto traz ainda um rico apêndice, com textos há muito tempo fora de edição e poucas vezes reunidos em uma única publicação. Entre eles, o artigo "Poesia concreta: uma experiência intuitiva", publicado no Jornal do Brasil, em 1957, uma interlocção com Haroldo de Campos; "Teoria do não-objeto", de 1959; e uma carta endereçada a Augusto de Campos, de 1955.

Acompanham o volume o fac-símile do catálogo da 1ª Exposição neoconcreta (realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em março de 1959) e três livros-poema criados por Ferreira Gullar -editados pela primeira vez, quase quarenta anos depois- e, a partir de instruções, dois deles podem ser recortados e montados pelo próprio leitor. Apenas 'Fruta' -que, segundo o autor, inspirou Lygia Clark a fazer o primeiro Bicho, da comentada série de mesmo nome- vem pronto, na versão final concebida por ele. Todo o conjunto é protegido por uma luva."