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Villa-Lobos e a música popular brasileira: uma visão sem preconceito

Ermelinda A. Paz
Libros: Música

Disponible

28,91 € impuestos inc.

Ficha técnica Libros

Editorial Tipografia Musical
Estilo Música
Año de Edición Original 2004

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2ª edición, 2019 - 208 páginas (16 x 23 cm) (Peso: 342 g)

"Villa-Lobos é, merecida e indiscutivelmente, o nome de maior evidência da música erudita brasileira. O país se destaca, contudo, pela sua música popular, um caldeirão diverso de tradições e nomes em que cada um forma quase que uma escola própria no seu modo de compor e tocar. Ermelinda A. Paz, em meticulosa pesquisa, nos mostra aqui os frutos do encontro do compositor erudito, leitor inconteste das nossas brasilidades, com os “brasileiros ilustres” da música popular de sua época, seja de modo direto –com Sinhô, Pixinguinha, Donga, Cartola, Dorival Caymmi, Tom Jobim, entre muitos outros–, seja por influência em suas obras –Elizeth Cardoso, Joyce, Nana Caymmi, Edu Lobo, Wagner Tiso, Egberto Gismonti etc. Um rico encontro de troca de reverências, amizades e aprendizados que não deve permanecer escondido ou negado." Bruno D'Abruzzo (editor)

"Livro esgotado há 15 anos sobre a importância de Villa-Lobos na MPB ganha nova edição
Com primeira tiragem reduzida apenas no Rio de Janeiro, “Villa-Lobos e a Música Popular Brasileira, uma Visão sem Preconceitos”, de Ermelinda Paz, é reeditado pela Tipografia Musical, com atualizações e nova arte gráfica.
Quinze anos depois de uma tiragem reduzida e local – na época, conseguida através do patrocínio da Eletrobrás, pela Lei Rouanet – uma obra prima da literatura musical ganha sua segunda edição, agora com distribuição nacional, revisitada e atualizada. O livro “Villa-Lobos e a Música Popular Brasileira, uma Visão sem Preconceitos” (Ed. Tipografia Musical, preço médio R$ 55,00, 207 páginas), da renomada pesquisadora e professora Ermelinda Paz, é fruto de um estudo iniciado há 30 anos, quando a autora ganhou um concurso de monografias com esse tema.
Baseando-se em testemunhos, fotografias, documentos de época, reportagens, Ermelinda reuniu em sua publicação tudo (ou quase tudo!) que se publicou sobre ele e os discos lançados com suas músicas (centenas de obras). Através de um texto fácil, acessível, sem deixar de lado o rigor acadêmico na ampla pesquisa, o livro destrincha a vida de Villa-Lobos desde novo, na segunda década do século passado, quando jovem e muito empobrecido pela morte prematura do pai, Villa-Lobos decide vender livros raros que herdara para poder financiar o seu sonho de viajar pelo país. As dificuldades financeiras também o levaram a trabalhar como músico de operetas e de cinema (na época, grupos ou solistas animavam as ante-salas). A sua contribuição na educação musical juvenil, através do Canto Orfeônico – que reunia milhares de jovens e crianças em Estádios – também foi bastante aprofundada pela autora, que ainda ressalta o verdadeiro objetivo do maestro em educar socialmente através da música, não apenas uma exibição artística ou recreativa. O maestro não apenas levava música para multidões, mas também se protagonizou como, provavelmente, o primeiro músico erudito a reconhecer o valor das manifestações populares, compondo inclusive para o violão, um instrumento marginalizado e bastante desprivilegiado na época.
Filho de um intelectual que gostava de promover saraus musicais em casa, recebendo a nata dos músicos populares, como Pixinguinha, Sinhô, João da Baiana e Donga, Villa-Lobos tinha uma especial relação de amizade e companheirismo com Cartola – através de testemunhos, o leitor se surpreenderá com hábitos pouco conhecidos do maestro, como seu interesse especial em prestigiar e vivenciar por tantas horas o Buraco Quente (pé do morro), na Mangueira.
Assim como Pixinguinha e outros músicos da época, Villa-Lobos também tinha o seu mecenas, Carlos Guinle, a quem sempre se preocupava em registrar, em cartas, a devida prestação de contas e o não desperdício – publicadas no livro, muitas dessas cartas revelam também a grande preocupação de Villa-Lobos em cuidar bem de sua obra e de afirmar sua gratidão pelo patrocínio. O livro traz também depoimentos de músicos variados, como Tom Jobim, Wagner Tiso, Edu Lobo, Egberto Gismonti, Elizeth Cardoso, Herivelto Martins, João Pernambuco, Vicente Celestino, Nana e Dorival Caymmi, dentre muitos outros grandes nomes da música brasileira, todos revelando o quanto de Villa-Lobos existe em suas composições."  Douglas (CIDDIC – Centro de Integração, Documentação e Difusão Cultural, 07.11.2019)

Ermelinda A. Paz tem doutorado por livre docência em Percepção Musical pela UNIRIO. É professora titular de Percepção Musical da UFRJ, professora adjunto IV de Percepção Musical da UNIRIO e membro titular da Academia Nacional de Música. Ocupou por concurso a vaga de Professor de Educação Artística - Música - Rio de Janeiro, sendo lotada na Escola Guatemala, primeiro Centro Experimental do INEP no Rio de Janeiro. Já atuou como professora convidada de Percepção Musical em diversos encontros, congressos, seminários e cursos de férias, além de realizar cursos de pós-graduação na UNIRIO, na UFRJ e na Universidade Nacional de Rosário (Argentina). Tem MBA em Planejamento e Gestão Estratégica na FGV-RJ e curso em Altos Estudos de Política e Estratégia da Escola Superior de Guerra. Integrou o Programa de Pós-Graduação da UNIRIO até outubro de 2018 e, atualmente, é líder de pesquisa do grupo Música e Educação Brasileira/UFRJ/CNPq. Desenvolve intensa atividade de pesquisa em música, tendo já publicado os livros As pastorinhas de Realengo (1987); 500 canções brasileiras (1989, 2010, 2013); Villa-Lobos, o educador (1989); As estruturas modais na música folclórica brasileira (1993); Um estudo sobre as correntes pedagógico-musicais brasileiras (1993); Jacob do Bandolim (1997, 2018); Villa-Lobos, Sôdade do Cordão (2000); Pedagogia musical brasileira no século XX – Metodologias e tendências (2000, 2013); O modalismo na música brasileira (2002); Villa-Lobos e a música popular brasileira: uma visão sem preconceito (1ª edição 2004); Edino Krieger – crítico, produtor musical, compositor (2010, 2 v.); além de diversos artigos e ensaios."