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Os 50 maiores shows da música brasileira

Luiz Felipe Carneiro & Tito Guedes
Libros: Música

Disponible

69,90 € impuestos inc.

Ficha técnica Libros

Editorial Belas Letras
Estilo Música
Año de Edición Original 2024

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304 páginas (20 x 26 cm, ilustrado en color) Tapa dura (Peso: 985 g)

"Esta é uma viagem sonora e literária por apresentações ao vivo inesquecíveis dos maiores nomes da música brasileira de todos tempos. Do encontro dos geniais Tom Jobim, Vinícius de Moraes e João Gilberto, em 1962, à turnê histórica dos Titãs, em 2023, o jornalista Luiz Felipe Carneiro e o pesquisador Tito Guedes, do canal Alta Fidelidade, colocam você na primeira fila dos shows dos mais consagrados artistas do Brasil - devidamente contextualizados em seu tempo e espaço.
Uma edição de luxo em capa dura, com 304 páginas de textos, acompanhada pôsteres destacáveis (e sem dobras) exclusivos, criados pelo artista Jonas Santos, reimaginando 10 das mais emblemáticas apresentações entre as 50 explicadas na obra.
Para além de repertórios e performances públicas, os autores dão acesso exclusivo aos bastidores e revelam curiosidades - das mais simples às mais extravagantes, que só grandes artistas poderiam protagonizar -, em textos ágeis e envolventes para acontecimentos emocionantes, memoráveis e fundamentais na formação da cultura de um país que respira música.
Shows de: Tom Jobim, Vinicius de Moraes, João Gilberto, Os Cariocas, Nara Leão, João do Valle, Zé Kéti, Clementina de Jesus, Aracy Cortes, Anescarzinho do Salgueiro, Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho, Nelson Sargento, Paulinho da Viola, Elizeth Cardoso, Zimbo Trio, Jacob do Bandolim, Época de Ouro, Maysa, Wilson Simonal, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Roberto Carlos, Maria Bethânia, Gal Costa, Raul Seixas, Secos & Molhados, Elis Regina, Doces Bárbaros, Ney Matogrosso, Toquinho, Miúcha, Luiz Gonzaga, Gonzaguinha, Simone, Blitz, Elymar Santos, RPM, Lulu Santos, Cazuza, Engenheiros do Hawaii, Lobão, Barão Vermelho, Daniela Mercury, Chico Buarque, Dorival, Nana, Dori e Danilo Caymmi, Legião Urbana, Os Paralamas do Sucesso, Marisa Monte, Alceu Valença, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Zé Ramalho, Milton Nascimento, Planet Hemp, Djavan, Cássia Eller, Skank, Beth Carvalho, Ivete Sangalo, Erasmo Carlos, Rita Lee, Elza Soares, Novos Baianos, Los Hermanos, Titãs." (Texto de presentación de la editora)

"O livro Os 50 maiores shows da história da música brasileira tem méritos para atrair seguidores da MPB e do pop nacional. Posto no mercado em 1º de março em edição sedutora da Belas Letras, com capa dura e apelo visual, o livro é resultado de boa pesquisa dos autores, os jornalistas Luiz Felipe Carneiro e Tito Guedes.
Com bases em reportagens e críticas de jornais e revistas, além de leituras de livros especializados, os autores contextualizam 50 shows de artistas brasileiros, descortinando bastidores dos espetáculos com textos que situam os artistas na época das apresentações.
O livro descende do irmão primogênito Os 50 maiores shows da história da música (2022), escrito somente por Carneiro – com foco em shows internacionais – e lançado há dois anos.
Como isca para fisgar conhecedores do assunto, o segundo livro vem com dez pequenos posters em que o artista visual Jonas Santos reimagina a arte de shows emblemáticos como Falso brilhante (1975 / 1977) – marco na carreira da cantora Elis Regina (1945 – 1982) – e Doces Bárbaros (1976).
É claro que a seleção dos autores é subjetiva, afetiva, e passa pelo filtro pessoal e pelo raio de visão de Carneiro e Guedes, mas, no todo, é bem criteriosa. Pode-se acusar a ausência, por exemplo, de apresentação do grupo Racionais MC's, nome fundamental no já consolidado universo do hip hop brasileiro, mas todos os 50 shows abordados no livro têm a sua relevância, nem que seja jornalística.
É o caso, por exemplo, do (conturbado) último show de Rita Lee (1947 – 2023), realizado em 28 de janeiro de 2012 na Praia de Atalaia Nova, em Aracaju (SE). A cantora terminou presa, vítima de truculenta ação policial.
Iniciada e encerrada com apresentações feitas na cidade do Rio de Janeiro (RJ), a seleção parte do histórico show que reuniu Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994), Vinicius de Moraes (1913 – 1980), João Gilberto (1931 – 2019) e Os Cariocas na boate Au Bon Gourmet em 2 de agosto de 1962 – data do lançamento mundial do samba Garota de Ipanema, então recém-composto por Tom & Vinicius – e culmina com a recente estreia nacional da turnê Titãs Encontro na Jeunesse Arena, em 27 e 28 de abril de 2023.
Há somente um único show sem relevância musical histórica para constar na seleção, mas, nesse caso, a escolha é plenamente justificada pela odisseia enfrentada pelo artista para bancar a realização do espetáculo: trata-se do show feito em 12 de novembro de 1985 pelo então desconhecido cantor carioca Elymar Santos na casa Canecão, então um templo reservado somente a astros da MPB.
Pois Elymar, até então bem-sucedido cantor carioca de churrascaria, se endividou, alugou a casa, vendeu antecipadamente os convites para a apresentação – antecipando em tempos analógicos o que seria batizado como crowdfunding na era digital – e triunfou no palco do Canecão, ganhando a mídia, o público e uma carreira.
Livro que funciona como boa introdução para o universo da MPB, pela leveza e informação dos textos, Os 50 maiores shows da história da música brasileira está muito concentrado em espetáculos realizados no Rio de Janeiro (RJ) – cidade dominante na seleção – e em São Paulo (SP) porque as duas metrópoles ainda se impõem como as capitais culturais do Brasil.
O livro contentará quem ainda desconhece ou quem quer recordar shows representativos das carreiras de artistas como Chico Buarque (Paratodos, de 1994), Gal Costa (1945 – 2022) – o referencial show A todo vapor (1971 / 1972) que passaria para a história como Fa-Tal –, Lulu Santos (a turnê de 1988), Maria Bethânia (Rosa dos ventos, 1971) Marisa Monte (o show no curitibano Teatro Guaíra, em março de 1995, que geraria a turnê conhecida como Barulhinho bom), Ney Matogrosso (Bandido, show de 1977) e Simone (a sensual apresentação comemorativa de 10 anos de carreira no Ginásio Ibirapuera, em 1983), entre outros grandes nomes da MPB, do samba e do rock.
Em suma, a viagem literária pela memória musical afetiva é agradável, sem erros, servindo como saboroso aperitivo para mergulhos mais fundos na história da música do Brasil e dos artistas abordados no livro." Mauro Ferreira (g1.globo.com, 11.03.2024)