Suscripción Newsletter

Recibe noticias y avisos de promociones especiales

Alma do Brasil (Col. Músicas do Brasil)

Beth Carvalho
Discos: Samba

Disponible

16,62 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Universal Music / Time-Life
Estilo Samba
Año de Edición Original 1988

Más

Beth Carvalho (voz)

Leo Gandelman (saxo alto), Júlio Cesar Teixeira (teclados), Cláudio Cartier (guitarra acústica, batería electrónica, arreglos), Neco o Kleber (guitarra acústica), Sombrinha o Jorge Eduardo Simas (guitarra de 7 cuerdas), Arlindo Cruz (banjo, arreglos), Mauro Diniz (cavaquinho), Bororó (bajo eléctrico, teclados), Luizão Maia (bajo eléctrico, contrabajo), Waltinho (batería), Wilson das Neves (batería, percusión), Barney, Bira Presidente, Claumir Jorge Gomes, Cleber Augusto, Geraldo Bongô, Gordinho, Mestre Marçal, Marcelo, Mauro Braga, Neoci, Paulinho da Aba, Sereno y Ubirany Nascimento (percusión), Barbosa, Dona Doca, Dona Eunice, Edgardo Luiz, Eveline Hecker, Genaro, Jurema de Cândia, Jussara Lourenço, Márcio Lott, Paula Morelenbaum, Regina Corrêa, Renato Corrêa, Ronaldo Corrêa y Telma Tavares (coros), Dynn (programación de batería), Geraldo Vespar, Ivan Paulo y Leonardo Bruno (arreglos).

Participación especial de: Arlindo Cruz; Bandeira Brasil; Deni de Lima; Jorge Aragão; Luiz Carlos da Vila; Marquinhos China; Neoci; Sombrinha; Zeca Pagodinho (todos en "Seleção de sambas da antiga").

Reedición en CD, de 1999, para la colección “Músicas do Brasil”.

Elizabeth Santos Leal de Carvalho, Beth Carvalho (Rio de Janeiro, 1946), es, parafraseando al poeta, "la blanca con el corazón mas negro de Brasil" y la indiscutible "reina del samba" tras la prematura muerte de Clara Nunes en 1983. Ya sus primeros éxitos, en el início de los 70, ayudaron a la revitalización del samba tradicional y, en una larga y brillante trayectoria, contribuyó decisivamente a su evolución en la doble faceta de gran intérprete (9 discos de oro y 4 de platino) y de impulsora de los nuevos talentos (por ejemplo, en 1979, fue la primera en grabar 'pagode', el moderno samba de los compositores del bloco Cacique de Ramos, que se puso de moda en los 80. Su inconfundíble voz (cálidamente opaca) y su elegante estilo (reminiscencia de su formación bossanovista) conquistaron admiración y prestígio -en su país y en el Mundo entero- para la cultura popular de la que es ferviente defensora. Alma do Brasil, de 1988, fue su 18º LP.

"Quando Nelson Mandela (18 de julho de 1918 – 5 de dezembro de 2013) foi libertado da prisão, em fevereiro de 1990, o líder político sul-africano percorreu alguns países em que ocorreram atos políticos pela libertação do ativista.
Essa rota incluiu o Brasil em 1991, ano em que Mandela fez questão de encontrar Martinho da Vila, um dos artistas brasileiros que mais se engajaram na luta em favor dos ideais políticos do líder negro da África.
O engajamento de Martinho se estendeu naturalmente à música do artista. Em 1988, o compositor fluminense compôs música como se redigisse carta escrita pela esposa do ativista, Winnie Mandela (26 de setembro de 1936 – 2 de abril de 2018), para o marido.
Música de melodia terna, Meu homem (Carta a Nelson Mandela) foi apresentada por Beth Carvalho (5 de maio de 1946 – 30 de abril de 2019) – cantora que sempre esteve politicamente alinhada com os ideais da esquerda – no álbum Alma do Brasil (1988) em gravação comovente.
Produzido por Renato Corrêa, o disco marcou a estreia da artista na gravadora Polygram após período áureo vivido na RCA / BMG-Ariola. Ao dar voz a Meu homem, Beth entendeu plenamente o sentido da composição na gravação feita em 18 de julho de 1988, tendo cantado a música com doçura que se transformou em melancolia quando a letra lembrou o apartheid, o regime segregacionista implantado pela África do Sul em 1948 e contra o qual Mandela lutou durante toda a vida.
O arranjo de Leonardo Bruno harmonizou Meu homem com o toque dos teclados de Julinho Teixeira. Merece menção honrosa, na gravação, o coro que encorpou alguns versos da letra nas vozes de Eveline Hecker, Edgard Luiz, Genaro, Jurema de Cândia, Jussara Lourenço, Márcio Lotto, Nei Barbosa, Regina Corrêa, Ronaldo Corrêa e Telma Tavares.
Dois anos após o registro original de Beth Carvalho, o próprio Martinho da Vila regravou Meu homem no álbum Martinho da vida (1990). Foi abordagem de tonalidade mais íntima, feita somente com o toque magistral do violão de sete cordas de Raphael Rabello (1962 – 1995).
Desde então, passados 30 anos, Meu homem nunca mais ganhou registro fonográfico, talvez porque a música – uma das mais bonitas e inusitadas do cancioneiro autoral de Martinho da Vila – tenha ficado datada.
O apartheid foi derrubado em 1994, Mandela morreu em 2013 e Winnie se foi em 2018. Ficou Meu homem, essa carta em forma de música que eterniza a sensibilidade política de Martinho da Vila, compositor que sempre tomou partido da liberdade." Mauro Ferreira, Música para descobrir em casa 41 (g1.globo.com, 03.10.2020)

Temas

CD 1
01
Vestida de samba
Jotabê - Marquinho China
03:13
02
Saigon
Cláudio Cartier - Paulo Cesar Feital - Carlão
04:33
03
A sete chaves
Arlindo Cruz - Franco - Marquinho PQD
03:12
04
Milagre brasileiro
Noca da Portela - Toninho Nascimento
02:08
05
Vai ser tão fácil
Ivor Lancellotti
03:09
06
Seleção de sambas da antiga: Sempre teu amor / Gamação / Vivo isolado do mundo / Esqueça / Vai mesmo / Olha a hora Maria / Beberrão
Manacéa / Antonio Candeia / Alcides Dias Lopes (Alcides Malandro Histórico) / ALberto Lonato / Antônio Rufino dos Reis / Antonio Candeia / Aniceto do Império - Molequinho (Sebastião de Oliveira)
06:04
07
Rosa vermelha
Sueli Costa - Paulo Cesar Pinheiro
02:47
08
Meu homem (carta à Nelson Mandela)
Martinho da Vila
03:55
09
Além da razão
Sombrinha - Sombra - Luis Carlos da Vila
04:01
10
Tive sim / Pranto de poeta
Cartola / Guilherme de Brito - Nelson Cavaquinho
02:42
11
Nem pensar
Sombrinha - Jorge Aragão - Sombra
03:28
12
Majestade real
Tonho Matéria
03:47