Suscripción Newsletter

Recibe noticias y avisos de promociones especiales

Cabeça elétrica, coração acústico

Silvério Pessoa
Discos: MPB Nordeste

Disponible

14,95 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Independiente / Tratore
Estilo MPB Nordeste
Año de Edición Original 2005

Más

Silvério Pessoa (voz, guitarra, dirección, producción)

Herbert Lucena (voz), Sérgio Campelo (flauta), Nilsinho Amarante (trombón, arreglos), Jorge Guerra y Marcílio Batista (trombón), Genaro (acordeón), Renatinho (guitarra acústica, viola de 10 cuerdas), Lucky Luciano (guitarra acústica), Luciano Magno o Fábio Trummer (guitarra eléctrica), Alexandro Sobreira (guitarra de 7 cuerdas), Elias Paulino (cavaquinho), Israel Silva o Areia o Hugo Gilla (bajo), Wilson Farias (batería, percusión), Tostão Queiroga (percusión, producción), Tiné (percusión), Raminho da Zabumba (zabumba), Felipe Machado (programaciones, efectos), Siba (rabeca),  y cuarteto de cuerdas (con arreglos de Dadá Malheiros y Fabiano Menezes).

Participación especial de: Alceu Valença (voz), Dominguinhos (voz, acordeón), Lenine (voz), Lula Queiroga (voz), Zé Vicente da Paraíba (voz), Nena Queiroga (voz), Vates e Violas (Luís Homero y Miguel Marcondes) (voz) y SpokFrevo Orquestra (con arreglos y dirección de Maestro Spok).

Primera edición brasileña, en formato Jewel box con funda de cartón (la primera foto es la de la funda y la segunda la del disco).

Espléndido tercer álbum individual del cantante y compositor pernambucano Silvério Pessoa (Carpina, Pernambuco, 1952). Conocido como vocalista del grupo Cascabulho hasta 2000, sus dos primeros discos recibieron críticas muy favorables tanto en su país como en algunas publicaciones especializads del exterior, especialmente en Francia.
Un disco totalmente autoral, con destacadas participaciones, que fue editado en Europa unos meses después, y por el que el "forrozeiro de alma roquera" obtuvo el prestigioso Prêmio TIM en la categoría de Mejor Cantante Masculino Regional.

"Silvério Pessoa moderniza o forró: Quem acha que modernizar o passado é simplesmente colocar umas batidinhas eletrônicas sobre sambas e bossas precisa conhecer o novo disco do pernambucano Silvério Pessoa.
Depois de cantar os forrós de Jacinto Silva e eletrizar os frevos de Jackson do Pandeiro, Pessoa lança "Cabeça Elétrica Coração Acústico". O álbum, o primeiro solo com músicas próprias, se destaca por contrapor influências de ritmos da Zona da Mata norte-pernambucana a letras inteligentes e contemporâneas.
Além disso, traz participações de primeira, de músicos como Lenine, Dominguinhos, Lula Queiroga, Siba e Fábio Trummer, além da orquestra SpokFrevo.
Com esse trabalho, Pessoa conclui uma trajetória que começou quando ele ainda integrava a banda Cascabulho que, junto do Mestre Ambrósio, fazia a cena mangue beat dançar forró.
"Eu tocava música tradicional a partir das possibilidades modernas que o acordeão permite, enquanto o Mestre Ambrósio fazia o mesmo com a rabeca", lembra Pessoa, hoje com 44 anos. "Um dia, ouvi o Chico [Science] me dizer: "Faça o que quiser que dá certo". Isso me marcou."
Para fazer o que queria, ele saiu do Cascabulho e, em 2001, lançou o disco-tributo "Bate o Mancá", com canções de Jacinto Silva.
Na época, a crítica gostou, mas cobrou um CD com composições próprias. Em vez disso, dois anos mais tarde, Pessoa voltou ao estúdio e saiu de lá com um álbum em que aplicava beats e samples aos praticamente desconhecidos frevos de Jackson do Pandeiro -famoso por seus forrós.
"Achei que fazer os dois primeiros discos sem músicas próprias me colocaria em risco, mas era um sonho que vi realizado", explica. A aventura deu certo e, graças a esses trabalhos, ele passou a freqüentar festivais na Europa. Hoje, é mais fácil assistir a um show seu na França do que em São Paulo ou no Rio de Janeiro.
Ao contrário do CD anterior, "Batidas Urbanas" (o tal com frevos de Pandeiro), em "Cabeça Elétrica Coração Acústico" Pessoa usa a eletrônica como sutil base para forrós, xotes e afins.
"Como [o segundo disco] era um projeto, tive mais liberdade. Parti do conceito de descontinuidade, de pós-modernidade. Não era um disco do Silvério Pessoa", diz. "Neste quis mostrar o encontro com a modernidade, mas sem me afastar de onde vim."
Por isso, a eletrônica entra camuflada, em samples de coros de cantadores e de vinhetas incidentais. Se economiza nos beats, Pessoa contemporiza nas letras, como em "Seu Antônio", em que dialoga com "Parabolicamará", de Gilberto Gil. Ou em "Alto que Só", na qual compara sua experiência ao ver a torre Eiffel com a de seu avô, quando este viu "a torre da fábrica Tacaruna".
"Acredito que o futuro da música tradicional é cada vez mais envernizado por recursos modernos. Mesmo trabalhando com a tradição, já me vejo com um atualizador dessa história que vem da Zona da Mata." Adriana Ferreira Silva (Folha de S.Paulo, 01.02.2006)

Temas

CD 1
01
Os bodes no espaço
Silvério Pessoa
02
Nas terras da gente
Silvério Pessoa
03
Seu Antônio
Silvério Pessoa
Silvério Pessoa & Lula Queiroga
04
Cipó de goiabeira (Brincadeiras no engenho)
Silvério Pessoa
05
Na boleia da Toyota (Cinema dos cafundós)
Silvério Pessoa
06
Forró na gafieira
Silvério Pessoa
Silvério Pessoa & Dominguinhos
07
Nas águas do mar
Silvério Pessoa
Silvério Pessoa & Lenine
08
Coco de chegada
Silvério Pessoa - Herbert Lucena
Silvério Pessoa & Vates e Violas
09
Alto que só
Silvério Pessoa
10
Sambada e massapê
Silvério Pessoa
11
Disposto a tudo
Silvério Pessoa - Ivan Santos
Silvério Pessoa, Dominguinhos & Lula Queiroga
12
Eu vi a máquina voadora
Silvério Pessoa - Bráulio Tavares
Silvério Pessoa, Alceu Valença & Zé Vicente da Paraíba
13
Poesia urbana
Silvério Pessoa
Silvério Pessoa & Nena Queiroga
14
Sabor de frevo (bonus)
Luiz Guimarães - Alvacir Raposo
Silvério Pessoa & SpokFrevo Orquestra